Ceará recebe certificado internacional como estado livre da febre aftosa sem vacinação

O Ceará vai receber, nesta quinta-feira (29), o certificado internacional de estado Livre da Febre Aftosa Sem Vacinação, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). O reconhecimento será oficializado durante a 92ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados Nacionais, em Paris, na França.

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Com a certificação, os produtos agropecuários do estado ganham acesso facilitado aos mercados internacionais, o que representa uma expansão significativa para a economia cearense. O último registro da doença no Ceará ocorreu em 1997.

Dentre as principais ações realizadas pelo estado na luta contra a doença, destacam-se as campanhas de vacinação do rebanho, com foco no cadastramento do setor pecuário, bem como no controle do trânsito de animais que impediram que animais contaminados entrassem no estado.

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) está em Paris para participar da cerimônia de entrega do certificado, representando o estado no evento internacional.

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De acordo com Jarier Moreno, gerente dos Programas Sanitários, Aquicultura e Pesca da Adagri, o Ceará executou campanhas semestrais de vacinação contra a febre aftosa até abril de 2024, quando foi realizada a última etapa de imunização, atingindo mais de 98% de cobertura vacinal em bovinos e bubalinos. Com isso, o estado foi reconhecido, em maio de 2024, como zona livre de Febre Aftosa com vacinação pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

Para alcançar o status internacional, o estado precisou atender rigorosamente às diretrizes do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa, coordenado pelo Mapa.

“A relevância desse reconhecimento representa uma nova era para a pecuária cearense, que passa a estar apta a acessar mercados internacionais exigentes. É um marco histórico que fortalece a economia do nosso estado”, afirma Jarier.

Ele também alerta que qualquer registro futuro da doença acarretaria consequências graves, como abate dos animais infectados, restrições de movimentação e a perda imediata do status sanitário, gerando prejuízos econômicos expressivos para o setor.

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