Os investimentos recentes da Prefeitura de Fortaleza em paradas de ônibus e no interior dos coletivos têm impactado diretamente na sensação de segurança dos passageiros. Equipadas com câmeras de videomonitoramento, Wi-Fi, iluminação adequada e estrutura moderna, as chamadas “paradas seguras” ajudam a prevenir assaltos e a inibir casos de violência, especialmente contra mulheres.
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Segundo o major Francisco Bezerra, coordenador executivo de Segurança Cidadã do município, o videomonitoramento tem sido essencial para ações rápidas da Guarda Municipal. “Dentro desse equipamento, nós contamos com o videomonitoramento, que é uma câmera que em 24 horas traz essas imagens para o nosso centro. Foi daqui que, no mês passado, a Guarda flagrou casos de violência doméstica em uma das paradas”, relatou. Além disso, o sistema já permitiu acionar serviços de emergência para socorrer pessoas em situação de risco. “A gente tem condições nessas 100 paradas seguras de ter uma atenção maior, de forma inteligente”, completou.
Outra inovação que tem ganhado destaque é a ferramenta Nina, que permite a mulheres vítimas de assédio nos ônibus registrarem denúncias rapidamente, a partir de QR Codes instalados dentro dos coletivos. “A Nina é uma ferramenta desenvolvida por uma startup de Pernambuco para que as mulheres tenham a possibilidade de fazer denúncia de assédio dentro dos ônibus ou nos terminais”, explicou Fátima Bandeira, secretária das Mulheres de Fortaleza. Para além da denúncia, a iniciativa garante atendimento imediato com suporte de assistentes sociais, psicólogas e agentes do grupamento especializado Maria da Penha. “A principal evolução da Nina é garantir o atendimento a essa mulher”, afirmou a secretária.
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Usuária frequente do transporte público, a massagista Camila Alves afirma se sentir mais segura ao ver essas iniciativas funcionando na prática. “Já presenciei cenas de importunação dentro do ônibus e sei o quanto é benéfica a ferramenta. Dá uma certa segurança, a gente se sente seguro quando está no ônibus e já é um apoio para nós mulheres”, contou.
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