Pressionado pelo sentimento de aumento na oferta no curto prazo, o café recuou na bolsa de Nova York na sessão desta sexta-feira (18/7). Os contratos para setembro fecharam em queda de 1,17% (360 pontos), a US$ 3,0360 a libra-peso.
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Sem novidades sobre o tarifaço de Donald Trump, que deu impulsos aos preços do café recentemente, os investidores voltam a olhar para os fundamentos de oferta, principalmente o avanço da colheita no Brasil, que é o maior exportador mundial do tipo arábica.
Segundo a Safras & Mercado, até o dia 16 de julho, 77% da safra 2025/26 de café do Brasil já havia sido colhida, o que representa um avanço de 8 pontos percentuais em relação à semana anterior. O ritmo segue bastante acelerado, superando o registrado no mesmo período do ano passado (74%) e também a média dos últimos cinco anos, que é de 69% para esta época do ano.
No caso do arábica, a colheita chegou a 67% da produção esperada, um avanço de 9 pontos percentuais em relação à semana anterior. O andamento está à frente do registrado no mesmo período de 2024 (65%) e permanece acima da média de cinco anos, de 60% para esta época do ano. O ritmo dos trabalhos foi beneficiado pelo clima seco na última semana.
Cacau
Após três quedas consecutivas na bolsa americana, o cacau encontrou espaço para ajustes técnicos na sessão. Os lotes para setembro avançaram 6,72%, para US$ 7.800 a tonelada.
Apesar da alta expressiva, há uma tendência de queda para a amêndoa, já que as condições de clima atualmente são favoráveis para a safra 2025/26 no oeste da África.
Suco de laranja
O suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) retomou a tendência de alta na bolsa de Nova York. Os lotes para setembro avançaram 1,92% (600 pontos), a US$ 3,1870 a libra-peso.
Açúcar e algodão
O açúcar e algodão tiveram pouca oscilação em Nova York nesta sexta. No caso do açúcar, o papel para outubro avançou 0,48% (8 pontos), a 16,82 centavos de dólar a libra-peso. No mercado do algodão, os lotes para dezembro caíram 0,17% (12 pontos), a 68,68 centavos de dólar a libra-peso.
