
Especialista no mercado do café ainda vê impacto negativo para as cotações com o avanço da colheita no Brasil Em uma sessão marcada por ajustes técnicos, o preço do café subiu em Nova York. Os contratos do arábica para julho avançaram 1,55% nesta quarta-feira (4/6), para US$ 3,4615 a libra-peso.
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Lúcio Dias, consultor no mercado de café, disse que a alta de hoje foi direcionada por um ajuste técnico dos investidores. “O mercado também repercutiu as chuvas em algumas áreas produtoras do Brasil que podem prejudicar a qualidade do grão prestes a ser colhido”.
Ele lembrou, também, que a colheita tem sido o principal fator no quesito oferta, que tem direcionado as quedas do café na bolsa nas últimas semanas.
“A entrada de novos lotes, especialmente de robusta, vem pressionando as cotações, com vendedores um pouco mais ativos nas negociações. Mas ainda tem muita coisa para acontecer com a colheita no Brasil. O fundamento de clima e qualidade ainda permanece, bem como as ocorrências de frio extremo, que podem trazer risco para geada em algumas regiões”, observou o consultor de mercado.
Cacau
Os preços do cacau também subiram em Nova York. Os lotes para setembro, os mais negociados, avançaram 1,31%, cotados a US$ 9.278 a tonelada.
Suco de laranja
Já o suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) fechou em baixa. Os papéis para julho cederam 2,38%, para US$ 2,7665 a libra-peso.
Algodão
O algodão se desvalorizou na bolsa de Nova York Os contratos para julho recuaram 1,60%, cotados a 64,99 centavos de dólar a libra-peso.
Açúcar
No mercado do açúcar, os contratos do demerara com vencimento em julho fecharam em queda de 0,89%, a 16,75 centavos de dólar a libra-peso.