Uma soma de fatores causou pressão de baixa para os preços do café negociado na bolsa de Nova York nesta quarta-feira (26/11). Os lotes do arábica com entrega para março fecharam em queda de 0,94%, para US$ 3,7970 a libra-peso.
+Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural
De acordo com Marcus Magalhães, da M&M Cafés, entre as notícias favoráveis para o recuo do café destaque para o adiamento da lei antidesmate da União Europeia, aprovado hoje por parlamentares europeus. A mudança na legislação do bloco tende a garantir o fluxo comercial do café.
Ainda segundo Magalhães, os investidores no mercado do café ainda estão precificando a ausência das tarifas dos EUA, o clima mais ou menos regular no Brasil e também o impacto das chuvas no Vietnã, que não afetaram de maneira grave as lavouras do país, que estão em plena colheita.
“Todos esses elementos ajudam a tirar um pouco a volatilidade no mercado que nós presenciamos nos últimos 12 meses. Os preços avançaram muito e agora os investidores aproveitam para se reposicionar”, afirma o analista.
Cacau
O cacau fechou a sessão na bolsa de Nova York com preços em leve queda. Os contratos da amêndoa para março de 2026 recuaram 0,12%, negociados a US$ 5.093 a tonelada.
As cotações foram influenciadas por movimentos técnicos, já que acumulam queda de mais de 53% no acumulado deste ano.
Suco de laranja
O suco de laranja congelado e concentrado (FCOJ, na sigla em inglês) registrou a segunda alta consecutiva em Nova York. Os contratos para janeiro avançaram 6,78%, cotados a US$ 1,5040 a libra-peso.
Açúcar
O açúcar fechou a sessão com preços em alta. Os lotes do demerara para março subiram 1,54%, cotados a 15,14 centavos de dólar a libra-peso.
Algodão
Nos negócios do algodão em Nova York, os papéis com vencimento em março tiveram alta de 0,53%, cotados a 64,57 centavos de dólar a libra-peso.