
O café fechou a sessão na bolsa de Nova York com preços em queda, diante de boas perspectivas para importantes áreas de produção. Os papéis para dezembro recuaram 1,56% nesta terça-feira (7/10), a US$ 3,7540 por libra-peso.
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Segundo Vicente Zotti, sócio da Pine Agronegócios, os preços estão caindo pelo otimismo com o início da colheita no Vietnã, que deve iniciar nas próximas semanas. O país da Ásia é o maior exportador mundial de café arábica.
“Estamos entrando na sazonalidade de baixa por essa perspectiva com a oferta do Vietnã e também da Colômbia. Com esse cenário, o mais natural seriam novas quedas para o preço em Nova York neste mês, que pode testar os US$ 3,50 no curto prazo”, destaca Zotti.
Ele acrescenta que, neste momento, as negociações entre os presidentes Donald Trump, dos EUA, e Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, não têm força para mudar os rumos das cotações internacionais. Lula pediu o fim do tarifaço de 50% sobre as exportações de produtos brasileiros, que entre outros itens afeta o café.
“A Colômbia e o México estão abastecendo o mercado americano, mas não na mesma capacidade que o Brasil tem de exportar. O fato é que os EUA não estão ficando sem café por conta do tarifaço”, acrescenta.
Suco de laranja
O suco de laranja despencou na sessão. Os lotes do concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) para novembro fecharam em queda 5,47%, cotados a US$ 2,1240 a libra-peso.
Cacau
O cacau voltou a cair na bolsa de Nova York após a alta na última sessão. Os lotes para dezembro recuaram 1,66%, a US$ 6.179 a tonelada.
Açúcar e algodão
O açúcar se desvalorizou na bolsa de Nova York. Os contratos demerara para março do ano que vem caíram 1,07%, para 16,63 centavos de dólar por libra-peso. Nos negócios do algodão, por sua vez, s lotes que vencem em dezembro recuaram 1,04%, para um valor de 64,46 centavos de dólar por libra-peso.