Para analista de mercado, é díficil dizer qual será o tamanho da produção brasileira no ciclo 2025/26 A sessão em Nova York foi de preços mais baixos para o café. Os contratos do arábica para julho fecharam em queda de 1,05% nesta terça-feira (3/6), para US$ 3,4085 a libra-peso.
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A colheita em áreas produtoras do Brasil traz uma pressão de baixa para as cotações. Segundo análise de Eduardo Carvalhaes, analista especializado no mercado de café, os trabalhos do conilon avançam em bom ritmo, chegando aos 25% da produção esperada. Já a colheita de arábica deve acelerar a partir deste início de junho.
“Os primeiros números das duas colheitas, parecem confirmar as previsões de agrônomos e cafeicultores: Uma safra maior para o conilon, quando comparada à de 2024, e a de arábica, menor que a safra atual. Mas ainda é cedo para conclusões mais seguras”, disse Carvalhaes, em boletim.
Cacau
Os preços do cacau seguem sem direção definida em Nova York. Após uma baixa de 3,24% na véspera, os lotes para julho fecharam em alta de 3,18%, cotados a US$ 9.775 a tonelada.
Em meio ao sobe e desce da amêndoa na bolsa, o foco do mercado deve mesmo permanecer sobre as condições de clima da África. As mudanças do tempo podem impactar a produção intermediária, que segue em fase de colheita até setembro, e também o desenvolvimento da safra principal no ciclo 2025/26, que será colhida a partir de outubro.
Suco de laranja
Os contratos do suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) para julho fecharam em alta de 0,69%, para US$ 2,8340 a libra-peso.
Açúcar
No mercado do açúcar em Nova York, os lotes do demerara com vencimento em julho fecharam em leve alta, de 0,12%, a 16,90 centavos de dólar a libra-peso.
Algodão
Os preços do algodão registraram leve queda na sessão desta terça. Os contratos para julho recuaram 0,12%, cotados a 66,05 centavos de dólar a libra-peso.