Cães farejadores da Polícia Militar localizam drogas escondidas à margem de córrego em Fortaleza

Com a ajuda de cães farejadores, a Polícia Militar do Ceará (PMCE) localizou e apreendeu drogas que estavam escondidas à margem de um córrego na comunidade da Rosalina, no bairro Riacho Doce, em Fortaleza. A apreensão aconteceu na noite desta terça-feira (16).

Conforme informado, a ação se deu por meio da 4ª Companhia do Batalhão de Polícia de Choque (4ª Cia/ BPChoque), durante apoio a uma equipe da 3ª Companhia do 19º BPM, que suspeitou de que drogas estivessem escondidas escondidos no local.

Com a solicitação de equipes locais, os militares do Policiamento com Cães realizaram buscas na rua Martins Camelo. Durante as buscas, os cães acharam os pontos onde estavam escondidos os materiais ilícitos, confirmando a denúncia inicial. No local, ninguém foi encontrado.

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Ao todo, foram apreendidos 100 gramas de maconha, 35 gramas de cocaína, oito gramas de crack e uma balança de precisão, item comumente associado à prática do tráfico de drogas.

Todo o material apreendido foi apresentado no 13º Distrito Policial, onde foi registrado boletim de ocorrência. O caso segue sob investigação.

Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser direcionadas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, pelo qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia ou ainda via “e-denúncia”, o site do serviço 181, por meio do endereço eletrônico: https://disquedenuncia181.sspds.ce.gov.br/.

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Como funciona a atuação de cães farejadores na polícia?

Cães farejadores atuam como aliados indispensáveis nas operações policiais, detectando odores específicos que humanos não percebem, graças ao olfato 40 a 100 vezes mais sensível.​

Raças como pastor belga malinois, pastor alemão, labrador e golden retriever são escolhidas por seu faro apurado, com mais de 200 milhões de células olfativas, e temperamento dócil e sociável. O adestramento inicia aos 2 meses em canis especializados, como os da Polícia Civil ou PRF, usando recompensas como brinquedos para associar odores-alvo – drogas, explosivos, armas ou pessoas – a uma “brincadeira”, sem contato direto com substâncias para evitar vícios. Treinamento contínuo inclui exercícios físicos, exposição a ruídos como tiros e buscas em ambientes variados, durando até os 8 anos de serviço ativo.​
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Na polícia, indicam locais suspeitos sentando, latindo ou raspando o chão, acelerando buscas em veículos, bagagens, aeroportos ou áreas amplas, onde confirmam achados com duplas de cães para maior precisão. Detectam até 13 tipos de entorpecentes, como maconha, cocaína e ecstasy, ou armas e munições, ajudando em prisões por tráfico sem preconceitos sociais.​

O adestramento usa recompensas positivas, como brinquedos, associando odores a brincadeiras, sem exposição direta a substâncias perigosas, e inclui socialização, exercícios e exposição gradual a estímulos como ruídos. Policiais condutores os tratam como parceiros, com rotinas de saúde, alimentação balanceada, lazer em praias ou água, e aposentadoria em lares após 8 anos, priorizando qualidade de vida para manter eficiência.​

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