Cotações foram impactadas por notícias de chuvas em importantes áreas produtoras As condições de clima favorável para a produção de cacau provocaram uma forte baixa nos preços da amêndoa em Nova York. Os contratos para julho fecharam em queda de 5,44%, cotados a US$ 9.110 a tonelada.
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Os relatos de chuvas nas principais áreas produtoras de cacau África motivaram a liquidação de posições compradas por especuladores na bolsa, conforme explica Adilson Reis, analista especializado no mercado de cacau.
“À medida que surgem notícias positivas para a safra africana, os fundos vão saindo cada vez mais de suas posições compradas. Se há dez dias o cenário de clima era ruim, agora virou positivo. E enquanto as notícias forem boas para o mercado, os fundos vão manter a aposta na baixa [dos preços]”, afirma.
Café
O café encontra-se em um canal de queda na bolsa de Nova York, repercutindo o avanço da colheita da safra no Brasil. Os contratos do arábica para julho recuaram 1,01%, para US$ 3,4840 a libra-peso.
Segundo analistas, a oferta de café no Brasil aumentou, enquanto os compradores aguardam preços ainda mais baixos para voltarem aos negócios.
Suco de laranja
O suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) fechou a sessão em Nova York com preços em leve queda. Os lotes para julho recuaram 0,61%, para US$ 2,7485 a libra-peso.
Algodão
No mercado do algodão, os lotes para julho tiveram baixa de 0,75%, com o valor de 64,84 centavos de dólar a libra-peso.
Açúcar
O açúcar foi a única agrícola a registrar preços mais altos na sessão desta quinta. Os lotes para julho subiram 0,59%, cotados a 16,90 centavos de dólar libra-peso.
Em partes, a alta foi justificada por dados ruins de produção no Brasil, maior exportador mundial da commodity. A produção de açúcar nos primeiros quinze dias de maio totalizou 2,41 milhões de toneladas, com queda de 6,80% na comparação com igual período na safra 2024/25. No acumulado da temporada, a fabricação do adoçante totalizou 3,99 milhões de toneladas, com queda anual de 22,68%.