Clima está favorecendo o desenvolvimento da safra intermediária na principal região produtora da amêndoa O cacau fechou a sessão na bolsa de Nova York com preços em forte queda, respondendo à melhora do clima em áreas produtoras e ainda com gigantes do setor de chocolates registrando diminuição em suas vendas. Os lotes com entrega para julho fecharam em baixa de 4,04%, a US$ 8.518 a tonelada.
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O site Barchart disse que as cotações cederam com o clima benéfico para o desenvolvimento da safra intermediária de cacau na Costa do Marfim e em Gana, os dois maiores produtores mundiais da amêndoa.
O cacau vive um momento de preços mais baixos em Nova York, e já acumula seis quedas nos últimos cinco pregões. De acordo com a Barchart, as cotações refletem a indicação de queda na demanda. Na semana passada, a Hershey, uma das principais fabricantes de chocolate do mundo, informou queda de 14% em suas vendas durante o primeiro trimestre.
Outra fabricante de chocolates, a Mondelez, disse que as vendas do primeiro trimestre foram mais fracas do que o esperado, com os consumidores reduzindo as compras devido à incerteza econômica provocadas pelas tarifas do presidente americano Donald Trump, e também diante dos altos preços do chocolate.
Outro vetor de baixa para o cacau está nos dados de estoques certificados da amêndoa na bolsa. O volume ultrapassou 2 milhões de sacas, o maior nível em quase sete meses.
Suco de laranja
Na contramão da forte queda do cacau, o suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) disparou em Nova York. Os papéis para julho fecharam em alta de 3,10%, com o valor de US$ 2,63 a libra-peso.
Açúcar
O açúcar avançou na bolsa de Nova York. Os contratos do demerara para julho fecharam em alta de 1,57%, cotados a 17,47 centavos de dólar libra-peso.
Café
O mercado do café ainda se depara com restrição de oferta e um cenário de demanda firme. Com pouca força para manter uma tendência de queda, os lotes para julho fecharam em alta de 0,74%, para US$ 3,8825 a libra-peso.
Algodão
Por fim, o preço do algodão “andou de lado” na sessão desta segunda em Nova York. Os papéis para julho fecharam em leve alta, de 0,01%, a 68,42 centavos de dólar a libra-peso.