Açúcar opera em alta nesta manhã, enquanto algodão cai A volatilidade que marcava as últimas negociações dos futuros do cacau, do café e do açúcar, na bolsa de Nova York, está começando a se converter em novos comportamentos dos fundos investidores e dos compradores, já que os fundamentos de mercado não mudaram.
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Nesta quinta-feira (3-7), os lotes de cacau com prazo para setembro despencam 3,12%, para US$ 7.959 a tonelada. A resistência de US$ 8.300 foi rompida e os fundos vendendo suas posições pesam sobre a dinâmica deste mercado. O otimismo com a safra africana também combina com a tendência de queda, que deve permanecer em julho, segundo as consultorias Trading Economics e Barchart, especialmente com a safra principal da Costa do Marfim, após setembro.
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Os papéis de café arábica para setembro estão praticamente estáveis nesta manhã, saindo da queda para uma levíssima alta, de 0,02%. Os preços abrem a US$ 2,9135, rompendo valores dos últimos sete meses como a cotação mais baixa.
Os contratos do arábica negociados abaixo de US$ 3 por libra-peso, no menor patamar desde 3 de dezembro, reflete principalmente as previsões de chuvas abundantes no Brasil — maior produtor mundial da commodity — e a expectativa mais otimista em relação à oferta, aponta a Trading Economics.
Em um contexto de estoques globais ainda baixos, o avanço da colheita brasileira contribui para pressionar ainda mais as cotações, com a entrada de nova oferta no mercado, acrescenta o boletim da consultoria americana.
No sentido oposto, os lotes de açúcar para outubro saltam 2,95%, recuperando o patamar de preço de 16,00 centavos de dólar por libra-peso, mesmo com a previsão de safra abundante no globo. Fatores geopolíticos na Índia, Paquistão e o debate das tarifas do governo Trump motivam a alta desta quinta-feira.
O algodão, também de vencimento em outubro, cai 1,23% nesta manhã e está negociado a 67,33 centavos de dólar por libra-peso.