Negócio no valor de US$ 34 bilhões foi anunciado há dois anos As autoridades antitruste da China aprovaram a aquisição da Viterra pela Bunge, a última autorização que faltava para a conclusão do negócio, de US$ 34 bilhões, anunciado há dois anos. A Bunge informou em comunicado ao mercado que espera concluir o negócio em 2 de julho.
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“A obtenção desse marco regulatório é um passo significativo e abre caminho para o fechamento da transação. Essa aprovação ressalta a lógica estratégica por trás da união da Bunge e da Viterra para criar uma empresa global de agronegócios de primeira linha”, afirmou em comunicado Greg Heckman, CEO da Bunge.
A operação cria uma gigante do comércio agrícola mundial. Juntas, as empresas comercializam em torno de 180 milhões de toneladas de grãos por ano no mundo, e geram receita da ordem de US$ 110 bilhões.
O negócio foi avaliado por órgãos antitruste em 40 países. No Brasil, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a operação no ano passado.
A Bunge ofertou há dois anos US$ 18 bilhões à Glencore pelos ativos da Viterra. O pagamento seria feito com 65,6 milhões de ações da Bunge e o pagamento de US$ 2 bilhões em dinheiro. A Bunge também ofereceu assumir dívidas da Viterra de US$ 9,8 bilhões.
Para obter aprovação na Europa, a Viterra precisou se desfazer do negócio de oleaginosas na Hungria e na Polônia. No Canadá, a Bunge precisou desfazer de ativos da G3 Global Holdings, onde tem participação.
Na China, a aprovação foi obtida sem restrições.