A quinta-feira (13/11) será marcada por contrastes climáticos, com áreas de instabilidade avançando sobre parte do país e outras regiões sob altas temperaturas. Ao todo, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu sete alertas para chuvas intensas que atingem 15 Estados e o Distrito Federal.
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Segundo a meteorologista Lívia Caetano, da Climatempo, as tempestades serão provocadas pela associação de uma área de baixa pressão no Paraguai com o deslocamento de uma frente fria. No Sul, as pancadas de chuva persistem entre o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e o Paraná.
Veja quais regiões estão sob alerta do Inmet
Inmet
No restante do território gaúcho, a previsão indica retorno do sol e a elevação das temperaturas. Os efeitos da instabilidade também devem ser sentidas no Centro-Oeste. No Mato Grosso do Sul, pancadas de chuva e temporais com volumes expressivos devem começar logo pela manhã.
Em Mato Grosso, o calor estimula a formação de nuvens carregadas à tarde, com chuvas mais fortes no oeste e sul. Goiás deve ter um dia mais fechado no sul, mas nas outras regiões o tempo segue seco e ensolarado. Já no Sudeste, as instabilidades ganham força entre o oeste e o sul de São Paulo, além de áreas do sul e oeste de Minas Gerais. As pancadas devem se intensificar à tarde, quando há risco de raios e charadas de vento.
Quase todo o Centro-Sul está sob alerta. O mais servero deles, na cor laranja, válido até às 23h59 de sexta-feira (14/11), abrange o oeste de Santa Catarina, o leste e o sudoeste de Mato Grosso do Sul, além de várias regiões do Paraná e do interior paulista, como Presidente Prudente, Assis e Araçatuba.
Conforme o boletim do Inmet, são esperadas chuvas entre 30 e 60 milímetros por hora, ou de 50 a 100 milímetros por dia, acompanhadas de ventos fortes de 60 a 100 km/h e possibilidade de queda de granizo. Os riscos potenciais incluem corte de energia elétrica, queda de árvores, danos em plantações, alagamentos e destelhamento de imóveis.
O órgão orienta que, em caso de rajadas de vento, as pessoas evitem se abrigar sob árvores devido ao risco de descargas elétricas e quedas, e não estacionem veículos próximos a torres de transmissão ou placas de propaganda. Também recomenda desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia durante as tempestades.
Para a região Norte, dois avisos de chuvas intensas foram emitidos. O primeiro alerta, classificado como laranja, atinge áreas do leste de Rondônia, sul do Amazonas, norte de Mato Grosso, centro e sudoeste do Amazonas e a região de Madeira-Guaporé.
O segundo aviso, na cor amarela, prevê chuva entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia, com ventos de 40 a 60 km/h. Embora o risco seja menor, ainda há possibilidade de alagamentos, queda de galhos e interrupção no fornecimento de energia. Esse alerta abrange uma área mais ampla, incluindo o Tocantins, Acre, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Roraima, Goiás e diversas sub-regiões amazônicas, como o Vale do Juruá, Madeira-Guaporé e Vale do Acre.
Por fim, o Nordeste deve enfrentar variação entre chuva localizada e tempo firme. No litoral sul da Bahia, entre Ilhéus e Salvador, há previsão de pancadas moderadas a fortes, com risco de temporais isolados. No interior baiano, no Maranhão e entre Alagoas e Rio Grande do Norte, podem ocorrer chuvas passageiras e de fraca intensidade. Nas demais áreas, o tempo firme predomina, e a umidade relativa do ar continua baixa em parte do interior do Piauí, Ceará, Pernambuco e norte da Bahia.
Por que está chovendo tanto no Brasil?
O mês de novembro começou com chuvas frequentes em várias regiões do Brasil, e a tendência é que o volume de precipitação continue acima da média, especialmente no Sudeste, Centro-Oeste, Bahia, Amazonas e extremo norte do país.
Segundo a Climatempo, o principal fator por trás deste cenário é a La Niña, fenômeno climático que influencia diretamente o padrão de chuvas no país. Isso porque ele favorecer a passagem de frentes frias pelo Sul e Sudeste e permite o avanço de massas de ar polar, que contribuem para a queda nas temperaturas.
Grande parte do país terão chuvas acima da média em novembro
Climatempo
Além disso, o fenômeno facilita a formação de corredores de umidade, que transportam o ar úmido da Amazônia em direção ao Centro-Oeste e ao Sudeste, intensificando as chuvas.
“Com expectativa de formação de vários corredores de umidade, com possibilidade de organização do fenômeno Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), o mês deve ser caracterizado por chuva frequente na maior parte do Brasil”, alerta o boletim.
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Segundo a meteorologista Lívia Caetano, da Climatempo, as tempestades serão provocadas pela associação de uma área de baixa pressão no Paraguai com o deslocamento de uma frente fria. No Sul, as pancadas de chuva persistem entre o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e o Paraná.
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Inmet
No restante do território gaúcho, a previsão indica retorno do sol e a elevação das temperaturas. Os efeitos da instabilidade também devem ser sentidas no Centro-Oeste. No Mato Grosso do Sul, pancadas de chuva e temporais com volumes expressivos devem começar logo pela manhã.
Em Mato Grosso, o calor estimula a formação de nuvens carregadas à tarde, com chuvas mais fortes no oeste e sul. Goiás deve ter um dia mais fechado no sul, mas nas outras regiões o tempo segue seco e ensolarado. Já no Sudeste, as instabilidades ganham força entre o oeste e o sul de São Paulo, além de áreas do sul e oeste de Minas Gerais. As pancadas devem se intensificar à tarde, quando há risco de raios e charadas de vento.
Quase todo o Centro-Sul está sob alerta. O mais servero deles, na cor laranja, válido até às 23h59 de sexta-feira (14/11), abrange o oeste de Santa Catarina, o leste e o sudoeste de Mato Grosso do Sul, além de várias regiões do Paraná e do interior paulista, como Presidente Prudente, Assis e Araçatuba.
Conforme o boletim do Inmet, são esperadas chuvas entre 30 e 60 milímetros por hora, ou de 50 a 100 milímetros por dia, acompanhadas de ventos fortes de 60 a 100 km/h e possibilidade de queda de granizo. Os riscos potenciais incluem corte de energia elétrica, queda de árvores, danos em plantações, alagamentos e destelhamento de imóveis.
O órgão orienta que, em caso de rajadas de vento, as pessoas evitem se abrigar sob árvores devido ao risco de descargas elétricas e quedas, e não estacionem veículos próximos a torres de transmissão ou placas de propaganda. Também recomenda desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia durante as tempestades.
Para a região Norte, dois avisos de chuvas intensas foram emitidos. O primeiro alerta, classificado como laranja, atinge áreas do leste de Rondônia, sul do Amazonas, norte de Mato Grosso, centro e sudoeste do Amazonas e a região de Madeira-Guaporé.
O segundo aviso, na cor amarela, prevê chuva entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia, com ventos de 40 a 60 km/h. Embora o risco seja menor, ainda há possibilidade de alagamentos, queda de galhos e interrupção no fornecimento de energia. Esse alerta abrange uma área mais ampla, incluindo o Tocantins, Acre, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Roraima, Goiás e diversas sub-regiões amazônicas, como o Vale do Juruá, Madeira-Guaporé e Vale do Acre.
Por fim, o Nordeste deve enfrentar variação entre chuva localizada e tempo firme. No litoral sul da Bahia, entre Ilhéus e Salvador, há previsão de pancadas moderadas a fortes, com risco de temporais isolados. No interior baiano, no Maranhão e entre Alagoas e Rio Grande do Norte, podem ocorrer chuvas passageiras e de fraca intensidade. Nas demais áreas, o tempo firme predomina, e a umidade relativa do ar continua baixa em parte do interior do Piauí, Ceará, Pernambuco e norte da Bahia.
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O mês de novembro começou com chuvas frequentes em várias regiões do Brasil, e a tendência é que o volume de precipitação continue acima da média, especialmente no Sudeste, Centro-Oeste, Bahia, Amazonas e extremo norte do país.
Segundo a Climatempo, o principal fator por trás deste cenário é a La Niña, fenômeno climático que influencia diretamente o padrão de chuvas no país. Isso porque ele favorecer a passagem de frentes frias pelo Sul e Sudeste e permite o avanço de massas de ar polar, que contribuem para a queda nas temperaturas.
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Além disso, o fenômeno facilita a formação de corredores de umidade, que transportam o ar úmido da Amazônia em direção ao Centro-Oeste e ao Sudeste, intensificando as chuvas.
“Com expectativa de formação de vários corredores de umidade, com possibilidade de organização do fenômeno Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), o mês deve ser caracterizado por chuva frequente na maior parte do Brasil”, alerta o boletim.



