
A ACP, joint venture entre a Crucianelli e o Grupo Piccin, espera crescer 30% ao ano no mercado brasileiro A argentina Crucianelli, por meio da joint venture com o Grupo Piccin, a ACP, teve bons resultados na Agrishow, que terminou na última sexta-feira, em Ribeirão Preto, o que motivou a companhia a mirar suas apostas de 2025 em uma expansão pelo Brasil.
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Na feira, a ACP – que está há dois anos fabricando equipamentos em território brasileiro – apresentou uma plantadora fabricada totalmente no Brasil, na unidade de São Carlos (SP). O equipamento é “autotransportável”, oferecido em duas versões com tamanhos diferentes.
De acordo com o gerente comercial da ACP, Maximiliano Cassalha, o produto foi trabalhado estrategicamente para atender diversas necessidades dos produtores brasileiros, independente do porte da lavoura. Isso ajuda na entrada e consolidação no Brasil, acrescentou a empresa em comunicado divulgado nesta terça-feira, como um balanço da feira.
Embora não revele números brutos ou valor de negócios fechados durante a Agrishow, a joint venture divulgou que sua meta de crescimento no Brasil passa a ser na ordem de 30% ao ano, “com um plano estruturado de expansão comercial e demonstrações em campo em diferentes regiões no país” a partir de parcerias com concessionárias locais, disse a empresa.
“Estas ações têm como objetivo aproximar a marca dos produtores e mostrar, na prática, a performance e eficiência das plantadeiras. A ambição é que o mercado brasileiro represente, em médio prazo, entre 20% e 25% do faturamento total do grupo”, revelou o executivo.
A Crucianelli é uma das líderes no segmento na Argentina, com participação de mercado de 34%, principalmente no segmento de plantio de precisão e de grande porte. O faturamento anual da empresa tem ficado entre US$ 80 milhões a 100 milhões, média dos últimos cinco anos. No período, a empresa apresentou um crescimento acumulado estimado de 50% a 60%, o que segundo a empresa foi impulsionado por inovação de produto e expansão internacional.
Na Argentina, a empresa comercializa em média de 800 a 1.000 plantadoras por ano. Já no Brasil, o processo de expansão está direcionado a venda de dois modelos. “A nossa previsão é de incorporarmos novas máquinas nos próximos anos conforme a demanda do mercado”, acrescentou Cassalha.