O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação de cinco operações de financiamento a projetos de restauração florestal e implantação de sistemas agroflorestais. No conjunto, foram liberados R$ 912 milhões em financiamentos, que destravarão R$ 3,1 bilhões em investimentos.
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Os recursos foram liberados pelo braço de apoio a florestas do Fundo Clima e irão para projetos da re.green, BTG Pactual, Tree+, Pátria Investimentos e do Grupo Ibema, que gere a concessão da Floresta Nacional (Flona) de Irati. Os projetos deverão restaurar conjuntamente mais de 86 mil hectares, distribuídos nos biomas Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica.
Em dois anos e meio, o BNDES aprovou R$ 5,7 bilhões em crédito para projetos de restauração florestal e liberou R$ 1,3 bilhão em recursos não reembolsáveis para esse tipo de atividade, afirmou ontem Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, no anúncio das novas operações na COP 30, em Belém.
“Com apoio aos negócios de florestas, o BNDES está indo além das ações de comando e controle do desmatamento, contribuindo para a permanência da floresta em pé, desincentivando a volta de atividades ilícitas que promovem a destruição das nossas florestas”, disse Mercadante.
A maior operação do BDNES aprovada agora foi à re.green no valor de R$ 250 milhões, e apoiará o restauro de 19 mil hectares.
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A operação com o BTG, por meio da madeireira Camapuã Agropecuária Ltda., foi de R$ 200 milhões para projetos florestais em Mato Grosso do Sul. Os recursos irão para a restauração de 24,8 mil hectares de áreas degradadas e conservação de 24,6 mil hectares, com ações de controle de espécies invasoras e prevenção de incêndios. O empreendimento prevê a geração de 36 milhões de créditos de carbono.
O BNDES também liberou R$ 200 milhões para um projeto de sistemas agroflorestais (SAFs) do grupo Pátria Investimentos. Os recursos irão para áreas degradadas da Bahia, Espírito Santo e São Paulo e integrarão culturas de cacau, café e abacate com espécies nativas da Mata Atlântica.
A Tree+, do grupo Lorentz , recebeu R$ 152 milhões para recuperar 15 mil hectares de Mata Atlântica no norte e sul fluminense, em áreas já afetadas por processos de desertificação. O projeto prevê o plantio de espécies nativas, a recomposição de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de reserva legal e a formação de corredores ecológicos.
Por fim, o grupo Ibema, que tem a Suzano entre seus acionistas, teve R$ 110 milhões aprovados para a restauração da vegetação de Mata Atlântica da Flona de Irati. O projeto prevê remoção gradual de espécies exóticas, como pinus e eucalipto, plantio de árvores nativas em 900 hectares, com manejo sustentável e capacitação de comunidades locais em práticas florestais.
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