A Belterra Agroflorestas anunciou nesta sexta-feira (10/10) que vai investir R$ 135 milhões para revitalizar 2,750 mil hectares de pastagens degradadas nos Estados de Mato Grosso, Bahia, Pará e Rondônia até 2027, o que representa perto de 850 mil toneladas em sequestro de carbono.
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Do total, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do Fundo Clima, vai financiar R$ 100 milhões.

A primeira fase do projeto, que está em implantação de 550 hectares, contou com o apoio do Fundo de Biodiversidade da Amazônia (ABF, na sigla em inglês), liderado pela gestora internacional Impact Earth.

A iniciativa também conta com o apoio do Fundo Vale na estruturação financeira, em blended finance e em mecanismos de garantia para sua viabilização.

Esses 550 hectares, localizados em Mato Grosso, Bahia, Pará e Rondônia, consumiram R$ 20 milhões do fundo ABF.

“Esses atores têm sido parceiros estratégicos para a Belterra e que viabilizaram o início dessa expansão. Agora, com o apoio do BNDES, a Belterra terá condições de acelerar a transição para a agricultura regenerativa em larga escala”, disse Valmir Ortega, fundador e CEO da Belterra, em nota.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou que a iniciativa une crédito, inovação e inclusão para transformar áreas degradadas em polos de floresta e alimento.

“É um modelo que gera renda para pequenos produtores e combate as mudanças climáticas, mostrando que a restauração ecológica é também uma oportunidade econômica para o Brasil”, afirmou Mercadante no comunicado.