O Banco do Brasil informou nesta terça-feira (22/7) a indicação de Gilson Bittencourt para o cargo de vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar. Ele substituirá Luiz Gustavo Braz Lage, que está à frente da área desde maio de 2023. Bittencourt é o atual subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Fazenda, responsável direto pela formulação do Plano Safra e outras medidas de impacto no mercado financeiro voltado ao agronegócio.
Leia também
Negociações do Brasil com EUA podem ter prorrogação, diz ex-secretário de política agrícola
Banco do Brasil anuncia R$ 230 bilhões para o agronegócio para 2025/26

Em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o BB informou que Luiz Gustavo Braz Lage continuará exercendo as suas funções regularmente até a oficialização da substituição, que não teve data revelada. O banco informou apenas que o processo de elegibilidade está em trâmite nas instâncias competentes de governança para posterior eleição pelo Conselho de Administração.
Gilson Bittencourt é agrônomo formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), especialista em Análise de Políticas Públicas pela Universidade do Texas/EUA e mestre em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Atualmente, é membro do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Conselho de Administração da Livelo. Já foi secretário de Agricultura Familiar no Ministério do Desenvolvimento Agrário, secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, secretário de Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento e secretário-adjunto da Secretaria-Executiva da Casa Civil da Presidência da República.
Saiba-mais taboola
A indicação retoma uma prática “comum” até alguns anos, em que o subsecretário de Política Agrícola do Ministério da Fazenda assumia a gestão de agronegócios do BB. O movimento ocorreu com Ivandré Montiel da Silva e João Pinto Rabelo Júnior, por exemplo.
O Banco do Brasil é líder no financiamento ao setor agropecuário e prevê liberar R$ 230 bilhões em empréstimos no Plano Safra 25/26. A carteira de agronegócios da instituição chegou a R$ 406,2 bilhões no primeiro trimestre deste ano.