
Uma nova espécie de bagre, endêmica do rio Xingu, na Amazônia, foi descoberta por pesquisadores da Instituto de Biociências de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (IBB-Unesp).
Comum em águas doces e salgadas, o bagre é um tipo de peixe com vasto uso culinário e uso na aquicultura. Os animais da espécie possuem como característica comum a ausência de escamas, grandes “bigodes, e o hábito noturno.
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“Existem algumas espécies de bagres que apresentam essa faixa lateral escura, mas elas não são tão amplas como essa, o que despertou nossa desconfiança”, destaca o pesquisador Gabriel de Souza da Costa e Silva em nota divulgada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), instituição que financiou o estudo.
Batizado de Imparfinis arceae, o peixe nativo possui semelhanças com outros do mesmo gênero, mas com diferenças em relação ao número de vertebras, diâmetro de olhos, entre outras características visuais, como uma faixa preta em sua lateral.
Além das características morfológicas, os pesquisadores também analisaram o DNA do animal para confirmar se ele era, de fato, uma nova espécie. O resultado apontou mais de 6% de divergência genética em relação a outras espécies do gênero Imparfinis, confirmando a suspeita.