
Com um sabor bastante característico e conhecido por suas qualidades culinárias, o aspargo, seja na forma in natura ou em conserva, é apreciado como ingrediente em diversos restaurantes. O chef Fábio Lellis, proprietário da Lellis Trattoria, localizada nos Jardins, em São Paulo (SP), conta que a hortaliça está sempre presente no cardápio da casa, que funciona há mais de 40 anos. “O aspargo é um legume maravilhoso, muito rico, versátil e bastante utilizado na culinária italiana paulistana”, salienta.
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Atualmente, o produto faz parte do prato que leva o nome do restaurante, o Filetto à Moda do Lellis, que consiste no filé Chateaubriand alto, à base de molho madeira, servido com purê e aspargos grelhados como acompanhamento. O legume também é servido em saladas.
Lellis comenta que prefere utilizar o aspargo in natura, que tem consistência mais rígida. Mas também insere em algumas preparações o produto em conserva, que é mais macio. “Ambos têm o sabor acentuado do legume e são bem quistos pelos clientes”, diz. O aspargo já esteve presente no menu da casa – que também conta com uma unidade no bairro Batel, em Curitiba (PR) – em outros pratos, como acompanhamento de peixes e de cabrito.
Como consumir e conservar
Conforme informações da Embrapa Hortaliças, o aspargo é uma hortaliça da família das liláceas, tem brotos ou caules jovens tenros, longos e finos, que podem ser verdes, brancos ou roxos. Seu sabor é suave, delicado, único, ligeiramente herbáceo e levemente amargo.
Com baixo teor calórico, é rico em fibras, ácido fólico, vitaminas C, K e antioxidantes. Pode ser preparado cozido em água ou vapor e grelhado, com acompanhamentos como manteiga, azeite e limão e também pode ser preparado em conserva.
Por ser perecível, o aspargo torna-se fibroso, murcho e perde o sabor característico rapidamente. “Deve ser consumido preferencialmente no dia da compra, mas, caso seja armazenado, os caules devem ser envolvidos em toalha de papel umedecida, cobertos com saco plástico e mantidos em pé na parte mais fria da geladeira. Em último caso, congelar”, orienta a Embrapa.