Aprovação de Lula sobe após o tarifaço de Trump

A reação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao tarifaço de 50% imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos brasileiros, teve efeito positivo na aprovação do petista, que sobe após meses de queda. Os dados são da pesquisa AtlasIntel/Bloomberg, divulgada nesta terça-feira (15).

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A pesquisa, realizada nos dias 11 a 13 de julho, mostra que a aprovação do governo Lula sobe de 47,3% em junho deste ano para 49,9% em julho, o maior percentual registrado em 2025. Além disso, mais de 60% dos entrevistados afirmaram que Lula representa melhor o Brasil do que o ex-presidente Jair Bolsonaro, que pontuou 38,8%.

Foram entrevistadas para a pesquisa 2.841 pessoas, em questionários on-line, entre os dias 11 a 13 de julho. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

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Após reação brasileira, Trump diz que deve conversar com Lula sobre tarifa de 50%

Após a repercussão negativa da tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as exportações brasileiras, o republicano sinalizou que deve conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar do tema. A tarifa, que entra em vigor em 1º de agosto de 2025, foi anunciada em carta enviada na última quarta-feira (9), na qual Trump também criticou duramente o Supremo Tribunal Federal (STF) e o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A reação brasileira não tardou. O presidente Lula afirmou que, caso Trump avance com a aplicação da tarifa, o Brasil responderá com uma taxação equivalente de 50% sobre os produtos americanos, conforme previsto na Lei da Reciprocidade Econômica. “Temos vários caminhos. Podemos recorrer à OMC, propor investigações internacionais, cobrar explicações. Mas o principal é a Lei da Reciprocidade, aprovada no Congresso. Se ele cobrar 50% da gente, a gente vai cobrar 50% dele”, declarou Lula.

Lula ainda afirmou que o Brasil não aceitará imposições externas. O presidente brasileiro ainda contestou a alegação de Trump de que haveria um déficit comercial dos EUA em relação ao Brasil, apresentando dados que apontam o contrário: “É falsa a informação sobre o alegado déficit norte-americano na relação comercial com o Brasil. As estatísticas do próprio governo dos EUA mostram superávit de US$ 410 bilhões nos últimos 15 anos.”

Com informações de Estadão Conteúdo

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