O cacau, que encerrou a sessão anterior com alta de 4,85%, opera em queda na manhã desta terça-feira (30/12). Os contratos com vencimento em março recuam 3,57%, cotados a US$ 6.019 por tonelada.
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Apesar do movimento de baixa, o produto permanece entre os níveis mais elevados registrados em dezembro, mantendo-se acima de US$ 6 mil por tonelada. Ainda assim, os preços seguem a caminho de uma queda superior a 50% neste ano, diante da perspectiva de uma recuperação parcial da oferta global, em grande parte associada à melhora das condições climáticas na principal região produtora da África Ocidental, segundo a Trading Economics.

De acordo com informações do portal Mercado do Cacau, produtores da Costa do Marfim, maior produtor mundial, observam melhora nas perspectivas para a atual safra principal após a ocorrência de chuvas leves na última semana em diferentes regiões produtoras do país. Mesmo durante a estação seca, que vai oficialmente de meados de novembro a março, a precipitação contribuiu para melhores condições na fase final da colheita, prevista para ocorrer entre fevereiro e março.

Relatos indicam que, embora as chuvas tenham ficado abaixo da média histórica em algumas áreas, o volume foi suficiente para favorecer o enchimento das vagens e o desenvolvimento das lavouras. A expectativa é de que a colheita no final da safra principal apresente frutos maiores e em maior quantidade em relação ao mesmo período da temporada anterior.

No mercado de açúcar, o demerara também registra queda. Os contratos para março recuam 0,46%, sendo negociados a 15,19 centavos de dólar por libra-peso.

Café e algodão

Os papeis de café arábica, que tiveram alta de 0,54% na última sessão, hoje ampliam a valorização, subindo 1,77%, a US$ 3,5840 por libra-peso nos contratos com entrega para março. Investidores mantêm suas atenções com o clima no Brasil, maior produtor e exportador mundial de arábica.

O algodão para março, por sua vez, sobe 0,64% a 64,76 centavos de dólar por libra-peso.