O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) vem se firmando como o principal nome cotado para disputar a eleição presidencial de 2026, junto com o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com isso, a tendência é de que a chapa se mantenha inalterada em relação à disputa de 2022.
O PSB declarou formalmente a intenção de repetir a aliança, reforçando a candidatura de Alckmin como vice já em reuniões recentes com Lula. Dentro do partido, há movimento para preservar o espaço do ex-governador paulista na chapa, mesmo com pressões de setores aliados do PT que defendem a abertura da vaga a outros partidos do centro, como MDB e PSD.
O próprio Alckmin tem evitado declarações taxativas sobre a reedição da chapa, afirmando que é cedo para definir o futuro, mas sinalizando satisfação no cargo. Políticos próximos chegam a descartar o nome do pessebista para disputas a governos estaduais ou ao Senado, reforçando a prioridade de seguir na vice-presidência.
Lula admite avaliar a reeleição apenas se estiver em plena saúde, mas tem deixado claro o desejo de manter a frente ampla que simbolizou sua volta ao Planalto em 2022. A decisão final, no entanto, ainda dependerá de negociações nos meses que antecedem a oficialização das candidaturas.
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No final de 2021, um jantar organizado por advogados em São Paulo reúne Lula e Alckmin publicamente, com ambos se cumprimentando calorosamente.
Após mais de 33 anos no PSDB, Alckmin se desfiliou e migrou para o PSB, movimento entendido como parte da costura para viabilizar sua participação em uma futura chapa com Lula.
Em 13 de abril, a Executiva Nacional do PT aprova, por ampla maioria, o nome de Geraldo Alckmin como candidato a vice-presidente, consolidando o acordo com o PSB. Apesar de resistências internas, principalmente de setores históricos do partido, a união foi sacramentada por interesse na ampliação do espectro político da candidatura de Lula.
Em 7 de maio, Lula e Alckmin lançam oficialmente a pré-campanha em evento realizado em São Paulo. Mesmo diagnosticado com covid-19, Alckmin participa virtualmente. O evento contou com presença física (ou apoio formal) dos principais partidos da coligação.
Em julho, o PSB confirma oficialmente Alckmin na vice. Em agosto, a chapa Lula-Alckmin registra candidatura no Tribunal Superior Eleitoral, com a maior coligação partidária da eleição, reunindo nove partidos de diferentes espectros.
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