
Maior queda foi registrada nas cotações do trigo Após o feriado na última sexta-feira na bolsa de Chicago, a soja retomou as negociações no mercado internacional com preços em queda, em uma sessão marcada por baixa liquidez. Os lotes com entrega para julho caíram 0,60% nesta segunda-feira (21/4), a US$ 10,4150 o bushel.
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Os investidores no mercado da soja seguem em compasso de espera sobre desdobramentos da guerra comercial envolvendo EUA e China.
O preço do grão também ficou praticamente estável diante de dados negativos para a demanda por soja americana.
O volume inspecionado para exportação na semana encerrada em 17 de abril foi de 550,92 mil toneladas, praticamente a mesma quantidade negociada sete dias atrás, informou hoje o Departamento de Agricultura americano (USDA).
Milho
Em um pregão volátil, o milho ficou no “zero a zero” em Chicago. Os contratos para julho recuaram 0,05%, a US$ 4,90 o bushel.
Pouco antes do fechamento, no entanto, o preço registrava alta, devido à previsão de fortes chuvas para áreas produtoras de milho nos EUA, segundo a consultoria Granar. A consultoria disse, em boletim, que “essa condição de clima mais úmido pode acentuar o atraso incipiente já evidente na temporada de plantio 2025/26 e até mesmo afetar as condições das culturas plantadas antecipadamente”.
Os dados semanais de exportação americana também jogaram a favor da alta do milho na bolsa antes do fechamento das negociações. O total inspecionado para exportação chegou a 1,70 milhão de toneladas na semana encerrada em 17 de abril. Na semana imediatamente anterior, o volume foi de 1,82 milhão de toneladas, segundo o USDA.
Apesar da queda semanal, o volume reportado ficou acima das expectativas de analistas de mercado, que projetavam até 1,66 milhão de toneladas.
Trigo
A sessão foi de baixa para os contratos futuros do trigo na bolsa de Chicago. Os contratos com entrega para julho fecharam em queda de 1,78%, a US$ 5,5225 o bushel.
De acordo com análise da T&F Consultoria Agroeconômica, as chuvas em excesso que trazem alerta para a soja e milho americano, são benéficas para a safra de trigo de inverno no país.
Além disso, as cotações responderam ao aumento na previsão de safra global divulgado na última semana pelo Conselho Internacional de Grãos, puxado por grandes fornecedores globais, como Rússia e Austrália.