Contratos para julho fecharam em baixa de 0,31% nesta quinta-feira (17/4), a US$ 4,9025 o bushel Em dia de forte oscilação na bolsa de Chicago, o preço do milho terminou a sessão com preços no campo negativo. Os contratos para julho fecharam em baixa de 0,31% nesta quinta-feira (17/4), a US$ 4,9025 o bushel.
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O pregão abriu o dia com cotações em leve alta, respondendo ao aumento de demanda pelo cereal dos Estados Unidos.
Na semana encerrada em 10 de abril, as vendas líquidas de milho dos EUA somaram 1,56 milhão de toneladas, superando as 785,60 negociadas na semana imediatamente anterior, informou o Departamento de Agricultura do país (USDA).
Por outro lado, as condições climáticas ainda são favoráveis para a semeadura americana no ciclo 2025/26, e mantém pressão de baixa para o milho em Chicago.
Soja
O preço da soja fechou em leve baixa na bolsa de Chicago, à espera de novos desdobramentos sobre a guerra comercial envolvendo China e EUA. Os lotes da oleaginosa para julho, os mais negociados, caíram 0,24%, a US$ 10,4775 o bushel.
De acordo com análise da consultoria Granar, o mercado está prestando atenção às ações do governo americano, que pode fazer um anúncio de implantação de taxas portuárias multimilionárias a navios chineses.
“Segundo especialistas, essa ação prejudicaria a competitividade das exportações dos EUA e todos os elos da cadeia comercial”, destaca a Granar, em boletim.
Trigo
Houve leve alta nos preços do trigo negociado na bolsa de Chicago. Os contratos com entrega para julho subiram 0,22%, a US$ 5,6225 o bushel.
O cereal se valorizou com condições desfavoráveis para as lavouras nos Estados Unidos. Do total da área destinada ao cultivo de trigo de inverno, 34% apresenta algum grau de seca nesta semana, acima dos 32% relatados pelo USDA na semana passada.
Na região das Grandes Planícies, principal área produtora do país, o percentual de áreas com algum grau de seca passou de 58,8% para 63,4%.