Os contratos futuros de cacau encerraram o pregão desta terça-feira (30/12) em queda de 2,87% na bolsa de Nova York, cotados a US$ 6.063 por tonelada, após a alta de quase 5% registrada na sessão anterior. Apesar do recuo, as cotações permanecem acima de US$ 6 mil, entre os níveis mais elevados observados em dezembro.
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No acumulado do ano, os preços caminham para uma retração superior a 50%, diante da expectativa de recuperação parcial da oferta global, associada à melhora das condições climáticas na África Ocidental, segundo a Trading Economics.

Na Costa do Marfim, maior produtor mundial, produtores relatam perspectivas mais favoráveis para a safra principal após a ocorrência de chuvas leves na última semana, conforme o portal Mercado do Cacau.

Mesmo abaixo da média histórica em algumas regiões, a precipitação tem contribuído para o enchimento das vagens e o desenvolvimento das lavouras, com expectativa de frutos maiores e em maior volume no fim da colheita, entre fevereiro e março.

Café

O café arábica iniciou a sessão com alta de 1,77%, mas inverteu o movimento ao longo do dia e encerrou em queda de 0,55% nos contratos com entrega em março, cotados a US$ 3,5020 por libra-peso.

As negociações seguem influenciadas pelas expectativas sobre as condições climáticas no Brasil e pelas inundações na Indonésia. O recuo ao fim da sessão ocorreu em meio a ajustes técnicos do mercado, que opera com pouco volume de negociação em virtude do fim de ano.

Açúcar, algodão e suco

O açúcar demerara caiu 2,75% nos contratos para março, cotados a 14,84 centavos de dólar por libra-peso. Já o algodão para o mesmo mês encerrou o dia em estabilidade, com os papeis em leve queda de 0,05%, cotados a 64,32 centavos de dólar por libra-peso.

Com volume de negociações reduzido na sessão desta terça-feira, o suco de laranja concentrado e congelado fechou em alta de 0,48% , com os contratos para março cotados a US$ 1,9790 por libra-peso.