
Com a chegada do fim de ano, aumenta a procura por fogos de artifício em Fortaleza, mas a diversão exige cuidados e atenção. A empresária Viviane Jucá, por exemplo, comentou sobre sua tradição anual: “Todo final de ano, eu compro fogos de artifício. Passo aqui e compro para levar para o meu sítio, na Serra de Pacoti. Para os hóspedes, né? Porque eu alugo lá e para eles fazerem uma festa bonita este ano. Todos os anos, na verdade.”
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Segundo César Nogueira, também empresário do setor, a variedade de produtos é ampla. “Nessa loja, há uma variedade de produtos, desde artefatos infantis, como o estalinho de salão, até a linha profissional, usada em shows pirotécnicos. Nessa época saem muitos foguetes, são os campeões de venda, os foguetes de cores, também têm os foguetes com tiros, também têm os estalinhos para criança, chuvinha, fogos de vista para os jovens que gostam também de utilizar. E o principal é a linha semiprofissional, que é aquela linha que os clientes compram, eles levam e executam com toda a segurança, seguindo as normas que a gente passa aqui para eles.”
O manuseio desses artefatos exige medidas de segurança rigorosas. César explica: “Primeiro lugar, procurar uma empresa credenciada pelo Corpo de Bombeiros, a Prefeitura de Fortaleza. Posteriormente, comprar produtos adequados ao local onde você vai executar. Aqui, quando o cliente chega na nossa empresa, nós fazemos uma triagem para saber onde ele vai soltar, para minimizar os riscos que o fogo de artifício às vezes pode trazer.”
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Em Fortaleza, a legislação municipal de 2021 proíbe a soltura de fogos de artifício e explosivos barulhentos. A medida visa proteger crianças com espectro autista e animais. Neuvani Vasconcelos, diretora de Operações da Agefis, alerta: “A Agefis é responsável pela fiscalização desses ruídos sonoros emitidos por esses materiais. A multa por descumprimento da lei pode chegar a R$ 1.100, mas a autuação depende do flagrante. Para isso, o órgão vai intensificar a fiscalização.”
A população também pode colaborar denunciando eventuais infrações. “O cidadão pode denunciar no 156 ou no 190. A gente faz a fiscalização, contando sempre com o apoio da população para que denuncie algum evento que ela sabe que vai ter, que vai utilizar esse tipo de fogos, para que a gente possa estar ali fiscalizando”, afirmou Neuvani.
Embora a venda de fogos barulhentos não seja proibida, a orientação da Agefis é adquirir apenas produtos sem estampido. “A legislação fala que utilize, principalmente agora no final de ano, que é bem tradicional a legislação de fogos de artifício, que utilize os fogos que não têm nenhum tipo de barulho, só aqueles com efeito visual. Então, o que a gente recomenda para que realmente não traga nenhum tipo de transtorno”, acrescentou a diretora.
Além de seguir a legislação, o manuseio seguro inclui manter distância de pessoas, edificações e materiais inflamáveis, e observar as instruções descritas na embalagem. Com essas medidas, os festejos de fim de ano podem ser divertidos, sem riscos e sem transtornos para a comunidade.
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