Os contratos futuros de cacau iniciam a segunda-feira (29/12) em alta de 3,02% na bolsa de Nova York, a US$ 6.133 por tonelada nos papeis para março que, na última sessão, fecharam em leve queda, em meio à liquidação de posições.
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Os preços seguem amparados por expectativas de compras ligadas a índices, após a inclusão dos contratos futuros de cacau no Bloomberg Commodity Index (BCOM) a partir de janeiro. De acordo com o Citigroup, essa mudança pode gerar até US$ 2 bilhões em compras de contratos futuros de cacau negociados em Nova York.

Outro fator de sustentação vem da redução dos estoques de cacau armazenados em portos dos Estados Unidos, que recuaram para o menor nível em 9,5 meses, totalizando cerca de 1,6 milhão de sacas, segundo o portal Barchart. Em sentido oposto, o aumento dos embarques de cacau para os portos da Costa do Marfim, maior produtor mundial, exerce pressão adicional sobre os preços.

Conforme análise do portal Mercado do Cacau, após iniciar 2025 em forte valorização, o mercado passou a incorporar, ao longo do ano, um novo patamar de equilíbrio. A perspectiva de recomposição parcial da oferta global contribuiu para a acomodação das cotações, enquanto a dinâmica da demanda indica mudanças estruturais no setor.

Café

Os contratos futuros de café operam em queda, com os papéis para março recuando 0,24% na abertura da bolsa de Nova York, cotados a US$ 3,4940 por libra-peso. Na sessão anterior, o café arábica para março encerrou em alta de 1,48%, em meio a previsões de uma onda de calor em importantes regiões produtoras do Brasil, que se estende até esta segunda-feira.

De acordo com a Trading Economics, no acumulado do último mês, o preço do café registra queda superior a 15%, embora ainda esteja cerca de 9% acima do nível observado há um ano.

Açúcar e algodão

O açúcar demerara para março inicia a sessão em alta de 0,26%, a 15,21 centavos de dólar por libra-peso. Já os contratos de algodão para o mesmo mês sobem 0,16%, a 64,59 centavos de dólar por libra-peso.