O mercado físico do boi gordo permaneceu sem variação de preço na maior parte das regiões de produção de gado do país. Das 32 praças pecuárias avaliadas pela Scot Consultoria, 21 fecharam com preços estáveis ou em leve alta nesta terça-feira (23/12), enquanto as demais marcaram quedas de, no máximo, 1,7%.
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Em São Paulo, os preços do boi gordo está cotado em R$ 321 por arroba, a vaca ficou em R$ 302 e a novilha em R$ 312 por arroba. O “boi China”, animal com características para produção de carne que será exportada ao mercado chinês, ficou em R$ 325 por arroba. Todos os valores são brutos e a prazo.

“As escalas dos compradores estão programadas para o período de fim de ano, e os negócios ocorrem apenas de modo pontual”, afirmou a consultoria em boletim.

Com a retomada das chuvas na maior parte do Brasil, abates elevados no ano e uma demanda, tanto interna quanto externa, que deve trabalhar firme em janeiro de 2026, a Scot estima que o mercado do boi gordo deve seguir sustentado, com preços firmes em curto e médio prazos.

Reposição
O ritmo de negócios segue moroso também no mercado de reposição. Ainda assim, os compradores que atuaram ao longo da semana acabaram pagando preços mais altos pelos bovinos. Em São Paulo, todas as categorias de machos e fêmeas anelorados registraram alta nas cotações.

Na comparação semanal, entre os machos, o boi magro apresentou alta de 1,8%, o garrote subiu 1,4%, o bezerro de ano aumentou 1,0% e o bezerro de desmama cresceu 0,3%, conforme dados da Scot.

“No curto prazo, a expectativa é de manutenção de preços firmes, porém com um volume reduzido de negócios”, disse a consultoria.