
O Natal de 2025 deve ocorrer sob influência da primeira onda de calor do verão, com temperaturas elevadas em grande parte do Brasil e condições típicas de tempo seco e abafado em algumas regiões. A atuação de sistemas de alta pressão atmosférica reforça o predomínio do sol e reduz a ocorrência de chuvas, especialmente no Sudeste, onde o calor pode atingir marcas históricas.
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Na cidade de São Paulo, a expectativa é de forte elevação das temperaturas nos dias que antecedem o Natal. Segundo o boletim da Climatempo, os termômetros podem alcançar até 36 °C no dia 25. Caso esse valor se confirme, além de representar a maior temperatura registrada em 2025, poderá superar o recorde de maior máxima já observada em um mês de dezembro, que atualmente é de 35,6 °C, registrada em 3 de dezembro de 1998, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Ainda segundo análises meteorológicas, o calor mais intenso deve ocorrer na véspera do Natal, quando as temperaturas se aproximam ou até superam os recordes recentes. Em 2025, a maior máxima já registrada oficialmente em São Paulo foi de 35,1 °C, medida no início de outubro. A previsão indica que esse valor pode ser igualado ou ultrapassado no dia 24 de dezembro.
O que causa o calor extremo?
O cenário de calor extremo está associado ao fortalecimento de um sistema de alta pressão atmosférica sobre o Sudeste ao longo da última semana do ano. Esse padrão reduz a nebulosidade e limita a formação de nuvens de chuva, permitindo longos períodos de sol forte e aquecimento acentuado do ar. Com isso, as temperaturas ficam acima da média para esta época do ano, e o risco de chuva diminui consideravelmente, principalmente durante as tardes.
Nas demais regiões do país, o calor também será o principal destaque, com termômetros acima dos 30 °C em várias capitais. As chuvas, embora não contínuas, podem ocorrer com intensidade moderada a forte em pontos específicos, exigindo atenção de quem planeja viagens ou eventos ao ar livre. As informações são da Climatempo.
Na Região Sul, a aproximação de uma frente fria aumenta as condições para chuva, especialmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Mesmo com o avanço do sistema, não há expectativa de queda significativa nas temperaturas, mantendo o clima abafado. As precipitações podem vir acompanhadas de rajadas de vento e trovoadas, enquanto no Paraná o calor predomina, com pancadas mais concentradas no interior.
No Centro-Oeste, o cenário é de calor persistente e aumento das instabilidades ao longo do dia. Mato Grosso concentra o maior risco de chuva forte e volumes elevados, principalmente entre a tarde e a noite. Em Goiás e Mato Grosso do Sul, as pancadas ocorrem de forma irregular, mas podem ser intensas em alguns municípios, acompanhadas de ventos moderados.
A Região Nordeste terá predomínio de tempo quente e relativamente estável, embora não completamente seco. Chuvas irregulares podem atingir áreas do Maranhão, do oeste do Piauí e trechos do litoral da Bahia. Em outras áreas, as precipitações tendem a ser rápidas e localizadas, sem grande impacto nas temperaturas.
Já no Norte do país, o ar quente e úmido mantém o tempo instável. Estados como Amazonas, Pará, Rondônia e Amapá devem registrar pancadas frequentes ao longo do dia, com risco de temporais e acumulados elevados em algumas áreas. Mesmo com maior nebulosidade, o calor segue intenso.






