
Um grupo de acionistas minoritários da Kepler Weber enviou uma solicitação formal ao Conselho Fiscal da companhia pedindo uma análise detalhada e emissão de parecer sobre a proposta preliminar de combinação de negócios com a GPT e sua controlada GSI Brasil, de armazém e silos, divulgada em novembro. Os minoritários destacam a importância de avaliar se a proposta poderia afetar direitos dos acionistas menores em relação aos acionistas majoritários.
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O pedido, assinado por representantes do grupo Avantgarde Asset Management, que detém 85,6 mil ações, equivalentes a 0,05% do capital social ou free float da empresa, solicita que o Conselho Fiscal examine pontos relacionados à governança corporativa, preço justo e potenciais conflitos de interesse.
Entre os questionamentos apresentados estão a conformidade da transação com o estatuto social da companhia, o regulamento do Novo Mercado da B3 e a política de transações com partes relacionadas.
Além disso, eles solicitam uma avaliação da relação de troca proposta, considerando múltiplos de mercado e critérios de preço justo, incluindo eventual laudo de avaliação independente. Ainda em novembro, a Kepler Weber divulgou um preço indicativo de R$ 11,00 por ação.
Os acionistas pedem que o Conselho Fiscal emita seu parecer em até 15 dias, com divulgação pública por meio de fato relevante, para que possam analisar sua posição antes da assembleia de acionistas.
Até o momento, a Kepler Weber não divulgou resposta oficial à solicitação dos minoritários e, procurada pela reportagem, ainda não se manifestou.
Na última segunda-feira (15/12), a Kepler Weber informou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a prorrogação do prazo de exclusividade para negociação da potencial combinação de negócios com a GPT e a GSI Brasil. O novo prazo foi estendido por mais 30 dias, até 15 de fevereiro de 2026.





