Clima na rua onde criança de 1 ano e 7 meses foi morta pela própria mãe em Caucaia é de comoção

O clima na rua onde uma criança de 1 ano e 7 meses foi morta pela própria mãe ainda é de muita comoção e revolta entre familiares e vizinhos, no município de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O caso ocorreu no bairro Capuan e chocou moradores da área pela violência e pelas circunstâncias do crime.

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A criança deve ser enterrada ainda nesta quinta-feira (18), mas não haverá velório. Segundo familiares, o corpo será levado para uma capela e, em seguida, seguirá diretamente para um cemitério no distrito de Garrote, também em Caucaia. A decisão teria sido tomada diante da gravidade e da violência do ocorrido.

A mãe da criança, de 38 anos, permanece presa e deve passar por audiência de custódia ainda hoje. Familiares ouvidos pela reportagem, que preferiram não se identificar, afirmaram que ela nunca havia demonstrado problemas de saúde mental antes do episódio. “Nunca que a gente iria imaginar que ela ia fazer uma coisa dessa com a própria filha”, disse uma vizinha, abalada.

De acordo com relatos de moradores, a mulher era vista como uma boa mãe. “Ela cuidava bem dos filhos, nunca dava sinais de agressividade. Era uma cena desesperadora, ninguém imaginava”, relatou outra moradora da rua, que também preferiu não se identificar.

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Criança de 1 ano e 7 meses é morta pela própria mãe em Caucaia

Informações repassadas por familiares apontam que, na véspera do crime, a suspeita teria tentado contra a própria vida em duas ocasiões: uma por enforcamento e outra ao tentar se jogar na frente de um veículo. Ainda assim, segundo os parentes, antes desses episódios não havia qualquer comportamento que indicasse que algo semelhante pudesse acontecer.

A mulher é mãe de outros dois filhos, uma adolescente de 14 anos e uma criança de 6 anos. Conforme os relatos, ela trabalhava como faxineira, morava com a avó paterna das crianças e sempre foi considerada responsável com os cuidados da família.

Fontes policiais informaram que, na Delegacia Metropolitana de Caucaia, para onde a mulher foi levada após o crime, ela apresentava comportamento confuso durante o depoimento. Segundo esses relatos, a suspeita chegou a dizer que estava “tomada por uma outra entidade” e não conseguia sequer informar o próprio nome. “Ela falava coisas desconexas e parecia completamente fora de si”, afirmou uma fonte ligada à investigação.

A mulher foi autuada em flagrante pelo crime de homicídio. A Polícia Civil segue acompanhando o caso e apurando todas as circunstâncias da morte, incluindo a possibilidade de um incidente de insanidade mental, que deverá ser avaliado no decorrer do processo judicial.

A área onde a família residia foi isolada para a realização dos trabalhos periciais, que devem contribuir para esclarecer os detalhes do crime. O caso segue sob investigação.

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