As perspectivas com a safra de cacau 2025/26 provocaram forte queda nos preços da amêndoa na bolsa de Nova York nesta segunda-feira (15/12). Os contratos para março de 2026 recuaram 6,42%, para US$ 5.876 a tonelada.
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De acordo com análise da Barchart, as chuvas na África Ocidental – maior região produtora de cacau do mundo – e o atraso dos ventos sazonais do Harmattan têm sido benéficos para os cacaueiros, provocando forte liquidação nos contratos futuros de cacau, que na semana passada ultrapassar os US$ 6 mil a tonelada
“Os produtores na Costa do Marfim e em Gana relatam uma combinação equilibrada de chuva e sol, que está favorecendo o desenvolvimento das vagens de cacau”, destacou a Barchart.
Com as condições de clima mais favoráveis em relação ao passado, a disponibilidade do produto aumentou. As chegadas de cacau nos portos da Costa do Marfim somaram 895,5 mil toneladas no acumulado da temporada 2025/26, ligeiramente acima das 894 mil entregues no mesmo período do ciclo anterior.
Açúcar
Os preços do açúcar demerara voltaram a cair em Nova York após serem negociados acima dos 15 centavos de dólar a libra-peso na última sexta-feira (12). Hoje, os contratos mais negociados da commodity, com entrega para março, fecharam a 14,95 centavos de dólar a libra-peso, recuo diário de 0,99%.
Café
As cotações do café arábica recuaram na bolsa de Nova York. Os lotes com vencimento em março do ano que vem fecharam em queda de 2,44%, e fecharam a US$ 3,6030 a libra-peso.
Suco de laranja
Os contratos do suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) com vencimento em janeiro fecharam a sessão em Nova York em alta de 1,84%, para um valor de US$ 1,6615 a libra-peso.
Algodão
Os papéis do algodão com vencimento em março encerraram o pregão em Nova York em leve alta, de 0,17%, a 63,94 centavos de dólar a libra-peso.