A Koppert Brasil, subsidiária da companhia de controle biológico de origem holandesa, deu o pontapé num movimento para expandir os negócios no Brasil, com vistas a uma abertura de capital no médio prazo. A empresa está no mercado para captar 100 milhões de euros, numa operação conduzida pelo Itaú BBA. Os recursos serão usados na construção de três novas fábricas no Brasil, e a transação é parte do processo de busca de “independência financeira e de gestão” da matriz, disse ao Valor Gustavo Herrmann, novo co-CEO da Koppert Brasil.
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A operação é voltada a fundos de private equity e considerada pela companhia o primeiro passo para uma oferta inicial de ações em até cinco anos.
Segundo Herrmann, a necessidade de investimento tornou o modelo de dependência financeira da matriz inviável. “Ficou muito grande esse valor de 100 milhões para a Holanda, porque a Koppert é uma empresa de faturamento de 500 milhões global”, disse.
Ele explicou que o novo investidor vai se tornar um sócio minoritário e a Koppert Holanda seguirá como majoritária e com maior representação no conselho de administração. “A Koppert do Brasil passa a ter autonomia financeira, o negócio será financiado por aqui, com o investimento do novo sócio minoritário e com bancos locais”.
Além da busca de investidor, a Koppert Brasil também criou uma nova estrutura de governança. Hermann e Danilo Pedrazzoli, que eram diretores comercial e industrial, assumiram o cargo de co-CEOs neste segundo semestre.
O plano de investimento prevê a construção de três unidades em Piracicaba (SP): uma fábrica de fungos, uma de bactérias (ambas expansões das linhas atuais), e uma de nematoides, hoje importados da Holanda. A empresa calcula que suas instalações existentes atinjam a capacidade máxima em aproximadamente dois anos, prazo semelhante ao estimado para erguer as novas plantas.
A Koppert Brasil planeja iniciar os trâmites para construção das unidades já no primeiro semestre de 2026 e triplicar a capacidade produtiva em cinco anos.
“Estamos montando um board […] para mostrar que estamos indo para um nível de governança maior do que temos hoje”, disse. Ele acrescentou que a entrada de investidor já é também a ponte para um futuro IPO .
Sem divulgar a receita no Brasil, Herrmann afirmou que a expectativa é de expansão de 15% neste ano, apesar das restrições de crédito ao produtor rural.
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A operação é voltada a fundos de private equity e considerada pela companhia o primeiro passo para uma oferta inicial de ações em até cinco anos.
Segundo Herrmann, a necessidade de investimento tornou o modelo de dependência financeira da matriz inviável. “Ficou muito grande esse valor de 100 milhões para a Holanda, porque a Koppert é uma empresa de faturamento de 500 milhões global”, disse.
Ele explicou que o novo investidor vai se tornar um sócio minoritário e a Koppert Holanda seguirá como majoritária e com maior representação no conselho de administração. “A Koppert do Brasil passa a ter autonomia financeira, o negócio será financiado por aqui, com o investimento do novo sócio minoritário e com bancos locais”.
Além da busca de investidor, a Koppert Brasil também criou uma nova estrutura de governança. Hermann e Danilo Pedrazzoli, que eram diretores comercial e industrial, assumiram o cargo de co-CEOs neste segundo semestre.
O plano de investimento prevê a construção de três unidades em Piracicaba (SP): uma fábrica de fungos, uma de bactérias (ambas expansões das linhas atuais), e uma de nematoides, hoje importados da Holanda. A empresa calcula que suas instalações existentes atinjam a capacidade máxima em aproximadamente dois anos, prazo semelhante ao estimado para erguer as novas plantas.
A Koppert Brasil planeja iniciar os trâmites para construção das unidades já no primeiro semestre de 2026 e triplicar a capacidade produtiva em cinco anos.
“Estamos montando um board […] para mostrar que estamos indo para um nível de governança maior do que temos hoje”, disse. Ele acrescentou que a entrada de investidor já é também a ponte para um futuro IPO .
Sem divulgar a receita no Brasil, Herrmann afirmou que a expectativa é de expansão de 15% neste ano, apesar das restrições de crédito ao produtor rural.





