Entre tantos queijos já criados em Minas Gerais, Estado que lidera não apenas a produção, mas também os volumes de exportação no Brasil, há um que se destaca por reunir ingredientes bem diferentes na receita: tradição, criatividade, fé, sabor e beleza. É o Santo Casamenteiro.
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A iguaria, de textura extremamente cremosa e aparência que remete a um bolo de casamento, foi desenvolvida em 2008 pela Cruzília na cidade mineira de mesmo nome e localizada aos pés da Serra da Mantiqueira com o intuito de surpreender os jurados do Concurso Nacional de Queijos, promovido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), na categoria inovação. E não é que deu certo?
A medalha de ouro conquistada há 17 anos foi apenas a primeira do Santo Casamenteiro. A partir dali, atravessou fronteiras e passou a colecionar conquistas, como o primeiro lugar no Concurso de Alimentos Inovadores da América Latina FISA, o ouro no Araxá International Cheese Awards e o título de melhor queijo do mundo no Concours Mondial du Fromage.
O queijo casamenteiro coleciona medalhas em competições do setor
Divulgação/Cruzília
Maria do Céu, mestre-queijeira da marca, conta à Globo Rural que a ideia surgiu da vontade de oferecer um produto que fosse, ao mesmo tempo, diferente, saboroso e inovador, mas sem perder o toque artesanal e a identidade mineira.
“Queríamos ganhar o concurso com algo que revelasse toda a qualidade dos queijos de mofo azul da Cruzília e toda a criatividade e a brasilidade, a essência das nossas criações. Depois, notamos que o sabor e o visual, lembrando um bolo, também faziam parte do encanto”.
O queijo batizado de Santo Casamenteiro era conhecido originalmente como Santo Antônio. E o motivo já despertava a atenção e até um certo alvoroço na cozinha da empresa de Minas Gerais. Com o tempo, e também por causa de uma coincidência inesperada, a troca do nome fez todo o sentido.
“À medida que as mulheres iam fazendo novas peças para a venda, algumas noivaram e se casaram em sequência. Por isso, em forma de homenagem a Santo Antônio, o protetor dos namorados, resolvemos chamá-lo de Santo Casamenteiro, porque é um queijo que celebra e traz sorte ao amor”, diz.
Quais os ingredientes do queijo?
O Santo Casamenteiro é feito a partir da receita de outro produto exclusivo da Cruzília, revela Maria do Céu: o Azul de Minas. Após a preparação com o queijo de mofo azul, ele é recheado com cream cheese, nozes e damasco, ganhando ainda mais a aparência de um bolo.
A mestre-queijeira completa que cada peça é preparada e decorada individualmente à mão com cuidado e carinho para reforçar o conceito artesanal, exclusivo e autoral.
“Muitas pessoas chegam para visitar a Cruzília só para conhecer o queijo e provar de perto. Ele guarda um pequeno segredo na produção, algo que faz toda a diferença no sabor e na textura, mas que não é revelado. Isso dá um toque quase místico. Quem prova, realmente se apaixona. É isso que faz dele tão especial”.
Saiba-mais taboola
Inicialmente, a produção do Santo Casamenteiro era feita apenas sob encomenda, mas o sucesso conquistado a partir dos prêmios fez a marca mineira repensar a quantidade e também o formato.
“Percebemos que isso encantava as pessoas e remetia à celebração. Queríamos que ele encantasse tanto pelo sabor quanto pela aparência. No início, ele foi chamado de ‘bolo’ e virou uma mistura de apelidos que transmite a mensagem que queremos passar, a de ser um queijo que celebra e traz sorte ao amor”.
O toque feminino
Assim como na sua origem, o Santo Casamenteiro é produzido artesanalmente, passando por mãos de mulheres experientes em todas as etapas do processo. Cada peça é preparada, moldada, decorada e finalizada com atenção a cada detalhe antes de chegar à mesa do consumidor.
Segundo a Cruzília, por se tratar de um produto especial que exige cuidado e precisão, o trabalho artesanal é fundamental para garantir a qualidade, o charme e o acabamento característicos.
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A iguaria, de textura extremamente cremosa e aparência que remete a um bolo de casamento, foi desenvolvida em 2008 pela Cruzília na cidade mineira de mesmo nome e localizada aos pés da Serra da Mantiqueira com o intuito de surpreender os jurados do Concurso Nacional de Queijos, promovido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), na categoria inovação. E não é que deu certo?
A medalha de ouro conquistada há 17 anos foi apenas a primeira do Santo Casamenteiro. A partir dali, atravessou fronteiras e passou a colecionar conquistas, como o primeiro lugar no Concurso de Alimentos Inovadores da América Latina FISA, o ouro no Araxá International Cheese Awards e o título de melhor queijo do mundo no Concours Mondial du Fromage.
O queijo casamenteiro coleciona medalhas em competições do setor
Divulgação/Cruzília
Maria do Céu, mestre-queijeira da marca, conta à Globo Rural que a ideia surgiu da vontade de oferecer um produto que fosse, ao mesmo tempo, diferente, saboroso e inovador, mas sem perder o toque artesanal e a identidade mineira.
“Queríamos ganhar o concurso com algo que revelasse toda a qualidade dos queijos de mofo azul da Cruzília e toda a criatividade e a brasilidade, a essência das nossas criações. Depois, notamos que o sabor e o visual, lembrando um bolo, também faziam parte do encanto”.
O queijo batizado de Santo Casamenteiro era conhecido originalmente como Santo Antônio. E o motivo já despertava a atenção e até um certo alvoroço na cozinha da empresa de Minas Gerais. Com o tempo, e também por causa de uma coincidência inesperada, a troca do nome fez todo o sentido.
“À medida que as mulheres iam fazendo novas peças para a venda, algumas noivaram e se casaram em sequência. Por isso, em forma de homenagem a Santo Antônio, o protetor dos namorados, resolvemos chamá-lo de Santo Casamenteiro, porque é um queijo que celebra e traz sorte ao amor”, diz.
Quais os ingredientes do queijo?
O Santo Casamenteiro é feito a partir da receita de outro produto exclusivo da Cruzília, revela Maria do Céu: o Azul de Minas. Após a preparação com o queijo de mofo azul, ele é recheado com cream cheese, nozes e damasco, ganhando ainda mais a aparência de um bolo.
A mestre-queijeira completa que cada peça é preparada e decorada individualmente à mão com cuidado e carinho para reforçar o conceito artesanal, exclusivo e autoral.
“Muitas pessoas chegam para visitar a Cruzília só para conhecer o queijo e provar de perto. Ele guarda um pequeno segredo na produção, algo que faz toda a diferença no sabor e na textura, mas que não é revelado. Isso dá um toque quase místico. Quem prova, realmente se apaixona. É isso que faz dele tão especial”.
Saiba-mais taboola
Inicialmente, a produção do Santo Casamenteiro era feita apenas sob encomenda, mas o sucesso conquistado a partir dos prêmios fez a marca mineira repensar a quantidade e também o formato.
“Percebemos que isso encantava as pessoas e remetia à celebração. Queríamos que ele encantasse tanto pelo sabor quanto pela aparência. No início, ele foi chamado de ‘bolo’ e virou uma mistura de apelidos que transmite a mensagem que queremos passar, a de ser um queijo que celebra e traz sorte ao amor”.
O toque feminino
Assim como na sua origem, o Santo Casamenteiro é produzido artesanalmente, passando por mãos de mulheres experientes em todas as etapas do processo. Cada peça é preparada, moldada, decorada e finalizada com atenção a cada detalhe antes de chegar à mesa do consumidor.
Segundo a Cruzília, por se tratar de um produto especial que exige cuidado e precisão, o trabalho artesanal é fundamental para garantir a qualidade, o charme e o acabamento característicos.





