O desembolso de crédito rural continua em queda na temporada 2025/26. Entre julho e outubro deste ano, o montante concedido aos produtores brasileiros via linhas tradicionais do Plano Safra ficou em R$ 128,1 bilhões, 22% abaixo dos R$ 164,5 bilhões liberados no mesmo período da temporada passada, de acordo com balanço parcial divulgado pelo Ministério da Agricultura, que considera o desempenho “satisfatório”.
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O acesso a recursos via Cédulas de Produto Rural (CPR) cresceu 31% e passou de R$ 65,7 bilhões nos quatro primeiros meses da safra 2024/25 para R$ 86,1 bilhões agora. Ao somar as linhas tradicionais de crédito rural e os financiamentos via títulos emitidos em favor das instituições financeiras, o valor aos produtores chega a R$ 214,3 bilhões, mesmo assim 7% abaixo dos R$ 230,2 bilhões liberados no mesmo período do ciclo anterior para pequenos, médios e grandes produtores.
As CPRs passaram a ser contabilizadas pelo governo federal no Plano Safra desde o ano passado, por conta do direcionamento de recursos das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) para esses títulos nas instituições financeiras. O balanço do ministério não inclui papéis emitidos em favor de empresas, tradings e revenda de insumos ou no mercado de capitais.
O principal recuo foi registrado nas linhas de investimentos, segundo o balanço divulgado pelo Ministério da Agricultura. Os valores concedidos em financiamentos nessa modalidade caíram 38% na comparação com a safra passada e ficaram em R$ 25 bilhões.
Os desembolsos em operações de custeio diminuíram 20%, para R$ 79,1 bilhões, e de comercialização caíram 24%, para R$ 11,3 bilhões. Só houve aumento de recursos liberados para industrialização, que cresceram 24% e chegaram a R$ 12,6 bilhões em quatro meses.
O balanço mostrou que maior recuo no acesso aos financiamentos se deu entre grandes produtores e pecuaristas. Os valores financiados e já liberados diminuíram 29%, para R$ 71,4 bilhões. A concessão na agricultura familiar caiu 9%, para R$ 26,4 bilhões. No Pronamp, que atende médios produtores, a retração foi de 14%, para R$ 30,2 bilhões, nos quatro primeiros meses do Plano Safra.
Nesse cenário, o número de contratos caiu 13% no período, para 775 mil operações.
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