O Banco do Brasil informou nesta quinta-feira (13/11) que já renegociou R$ 5,9 bilhões em dívidas rurais nas condições estabelecidas pela Medida Provisória 1.314/2025 para atender produtores afetados por adversidades climáticas nos últimos anos. Do total, R$ 5,4 bilhões foram em operações com juros livres e R$ 448 milhões com o recurso da União repassado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
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As renegociações foram abertas em meados de outubro, para liquidação ou amortização de passivos referentes a custeio, investimento e Cédulas de Produto Rural (CPR), e já atenderam 5,9 mil clientes. A demanda recebida pelo BB até agora, e que está em análise, soma outros R$ 12,1 bilhões e envolve mais 8 mil clientes, principalmente para operações a juros livres (R$ 11,4 bilhões). A procura pela linha com recursos públicos está em R$ 721 milhões.
Do total de R$ 12 bilhões em recursos controlados previstos pela MP, R$ 4,3 bilhões foram direcionados ao BB. Outras 46 instituições financeiras também receberam saldos para operações com seus clientes.
Em conversa com analistas nesta quinta-feira (13/11), o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do banco, Gilson Bittencourt, disse que o valor deve ser suficiente, mas que a instituição poderá acionar o governo para ampliar o montante caso a demanda cresça.
Segundo Bittencourt, serão mobilizados R$ 24 bilhões em recursos livres para as renegociações, sem restrição para ampliar o valor caso haja procura dos clientes. A presidente do BB, Tarciana Medeiros, disse que a demanda está em linha com o que a equipe técnica esperava para os primeiros 30 dias de operação. De acordo com a executiva, a maior parte das renegociações deve ocorrer no Centro-Oeste, para dívidas oriundas de frustrações em safras de soja e milho. Nos recursos controlados, a procura maior é do Sul.
O BB começou a acolher as propostas para operações com recursos livres em todo o país ainda no dia 22 de outubro (a MP foi publicada em 5 de setembro, mas houve demora na regulamentação). A maior parte dos pedidos de renegociação foi acolhida na região Centro-Oeste (33%), seguida por Sudeste (27%) e Sul (21%). Em 24 de outubro, o banco abriu o protocolo para as operações com recursos públicos. Segundo a instituição, 92% dessas propostas são do Rio Grande do Sul.
Com a linha BB Regulariza Agro, que utiliza recursos livres, o produtor pode liquidar, amortizar ou alongar dívidas de custeio, investimento e CPRs, inclusive aquelas que já foram prorrogadas, renegociadas ou que estejam adimplentes, em regiões impactadas com perdas de safra decorrentes de eventos adversos e que causaram aumento do endividamento no Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR).
O valor a ser regularizado é definido de acordo com a necessidade e a situação de cada cliente. O prazo pode chegar a até 9 anos, incluído até 1 ano de carência. Para os produtores ou cooperativas cujos débitos não se enquadrem nos critérios da MP, o BB disponibiliza outras possibilidades de reorganização financeira, de acordo com as regras do Manual do Crédito Rural.
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As renegociações foram abertas em meados de outubro, para liquidação ou amortização de passivos referentes a custeio, investimento e Cédulas de Produto Rural (CPR), e já atenderam 5,9 mil clientes. A demanda recebida pelo BB até agora, e que está em análise, soma outros R$ 12,1 bilhões e envolve mais 8 mil clientes, principalmente para operações a juros livres (R$ 11,4 bilhões). A procura pela linha com recursos públicos está em R$ 721 milhões.
Do total de R$ 12 bilhões em recursos controlados previstos pela MP, R$ 4,3 bilhões foram direcionados ao BB. Outras 46 instituições financeiras também receberam saldos para operações com seus clientes.
Em conversa com analistas nesta quinta-feira (13/11), o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do banco, Gilson Bittencourt, disse que o valor deve ser suficiente, mas que a instituição poderá acionar o governo para ampliar o montante caso a demanda cresça.
Segundo Bittencourt, serão mobilizados R$ 24 bilhões em recursos livres para as renegociações, sem restrição para ampliar o valor caso haja procura dos clientes. A presidente do BB, Tarciana Medeiros, disse que a demanda está em linha com o que a equipe técnica esperava para os primeiros 30 dias de operação. De acordo com a executiva, a maior parte das renegociações deve ocorrer no Centro-Oeste, para dívidas oriundas de frustrações em safras de soja e milho. Nos recursos controlados, a procura maior é do Sul.
O BB começou a acolher as propostas para operações com recursos livres em todo o país ainda no dia 22 de outubro (a MP foi publicada em 5 de setembro, mas houve demora na regulamentação). A maior parte dos pedidos de renegociação foi acolhida na região Centro-Oeste (33%), seguida por Sudeste (27%) e Sul (21%). Em 24 de outubro, o banco abriu o protocolo para as operações com recursos públicos. Segundo a instituição, 92% dessas propostas são do Rio Grande do Sul.
Com a linha BB Regulariza Agro, que utiliza recursos livres, o produtor pode liquidar, amortizar ou alongar dívidas de custeio, investimento e CPRs, inclusive aquelas que já foram prorrogadas, renegociadas ou que estejam adimplentes, em regiões impactadas com perdas de safra decorrentes de eventos adversos e que causaram aumento do endividamento no Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR).
O valor a ser regularizado é definido de acordo com a necessidade e a situação de cada cliente. O prazo pode chegar a até 9 anos, incluído até 1 ano de carência. Para os produtores ou cooperativas cujos débitos não se enquadrem nos critérios da MP, o BB disponibiliza outras possibilidades de reorganização financeira, de acordo com as regras do Manual do Crédito Rural.



