Incêndio é registrado em área de vegetação na Avenida Osório de Paiva, em Fortaleza

Um incêndio foi registrado em um terreno na Avenida Osório de Paiva, em Fortaleza, causando apreensão entre os moradores da região e consumindo toda a área de vegetação do local. O registro é da tarde desta quarta-feira (12).

Conforme informado à equipe de reportagem da TV Cidade Fortaleza, o fogo se propagou rapidamente, no início da tarde de hoje. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) foi acionado e iniciou o combate às chamas prontamente.

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A fumaça densa afetou parte da avenida, impactando ainda os moradores da vizinhança. Apesar do susto, não houve feridos e ninguém precisou de atendimento por inalar fumaça.

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No mesmo dia, uma densa coluna de fumaça pôde ser observada na área de vegetação que margeia o Rio Cocó, no bairro Boa Vista, também em Fortaleza. A mesma região já havia sido atingida por outro incêndio em outubro deste ano. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o combate às chamas foi dificultado pelo difícil acesso ao local, o que retardou a contenção do fogo.

Situação semelhante ocorreu na semana passada, em uma área verde localizada atrás de um condomínio na Maraponga. Moradores relataram momentos de apreensão e medo de que o fogo se alastrasse para o conjunto residencial. A fumaça estava muito próxima dos prédios e era possível para os moradores sentir o calor das chamas.

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No último domingo, outro incêndio, às margens do Quarto Anel Viário, prejudicou a visibilidade dos motoristas que trafegavam pela via. O trânsito precisou ser reduzido em alguns trechos para garantir a segurança dos condutores.

Incêndios em vegetação no Ceará

O segundo semestre do ano tem sido marcado por uma sequência de incêndios florestais em várias regiões do Ceará. A combinação de ventos fortes, baixa umidade do ar, altas temperaturas e a ação humana tem contribuído para a recorrência dos casos, segundo autoridades ambientais.

Dados divulgados pelo Corpo de Bombeiros indicam que, entre janeiro e setembro deste ano, foram registrados 3.056 atendimentos de combate às chamas em todo o estado. A corporação reforça que o número tende a aumentar nos meses de maior seca, quando as condições meteorológicas se tornam mais propícias à propagação do fogo.

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De acordo com especialistas, a frequência dos incêndios florestais está relacionada a um fenômeno conhecido como “30-30-30”, que ocorre quando a temperatura ultrapassa os 30 °C, a umidade relativa do ar cai abaixo de 30% e a velocidade dos ventos supera os 30 km/h. Esse conjunto de fatores favorece a ignição e a rápida expansão das chamas em áreas de vegetação seca.

Apesar das condições climáticas adversas, a principal causa dos incêndios, segundo o Corpo de Bombeiros, continua sendo a interferência humana – especialmente por meio de queimadas irregulares para limpeza de terrenos, descarte incorreto de bitucas de cigarro e outras práticas negligentes. A corporação alerta que ações simples, como evitar o uso do fogo em áreas de mata e comunicar focos de incêndio pelo número 193, são fundamentais para prevenir novas ocorrências.

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