
O preço da soja encerrou o mês de outubro em alta no Brasil. No Porto de Paranaguá (PR), o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) acumulou valorização de 4,68% na saca de 60 quilos. Os pesquisadores apontam a alta do dólar e a demanda na China como principais fatores de suporte ao longo do mês.
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Outras referências reforçam o cenário. A consultoria AgRural apontou aumento em todas as praças que acompanha em seu levantamento. A maior variação no mês ocorreu em Rondonópolis (MT), de 7,9%. Na sexta-feira (31/10), a saca de 60 quilos valia R$ 129,50 no município.
Balsas (MA) foi onde a soja aumentou menos de preço, conforme a consultoria: 1,6% no acumulado do mês, com a saca negociada a R$ 125 no dia 31 de outubro.
Em outras regiões do país, a AgRural registrou soja a R$ 129 em Luís Eduardo Magalhães (BA); R$ 127,50 em Rio Verde (GO); R$ 132 no Triângulo Mineiro e R$ 125 em Dourados (MS). Nos portos, a soja é cotada a R$ 141,50 em Santos (SP) e R$ 140,50 em Rio Grande (RS).
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A tendência, no entanto, pode mudar neste mês. A China está voltando a comprar soja dos Estados Unidos, o que já leva a uma queda nos prêmios de exportação no Brasil. A referência do Cepea, com base em Paranaguá, caiu 0,63% na sexta-feira e ficou em R$ 139,68 a saca de 60 quilos.
O mercado internacional, pelo menos até o momento, reagiu de forma positiva às negociações entre chineses e americanos. Na sexta-feira, a soja teve mais um dia de alta na bolsa de Chicago, com o contrato para novembro de 2025 fechando a US$ 10,99 por bushel (+0,78%). Os vencimentos para 2026 ficaram acima de US$ 11.
(sob orientação de Raphael Salomão)






