As ações preferenciais da Raízen (RAIZ4), que se tornaram uma “penny stock” (com valor menor que R$ 1), dispararam nesta sexta-feira (17/10) na B3 por causa do vencimento do exercício de opções, o que desencadeou movimentos de “short squeeze” dos investidores. Com isso, os papéis chegaram a subir mais de 15% no meio da tarde, e acabaram fechando a sessão com alta de 9,41%, a R$ 0,93.
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Segundo Pedro Galdi, analista de investimentos da plataforma AGF, a elevação “pode ser atribuído ao exercício de opções sobre ações, quando investidores correm para desfazer posição vendida e acionam o short squeeze”.
Nesta sexta-feira, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) vetou a Raízen de gerar créditos tributários a partir de despesas administrativas. A companhia utilizava essas despesas para reduzir os valores de impostos a pagar. A decisão, porém, não pesou sobre as ações.
Na avaliação de Galdi, “nada mudou em relação à alavancada estrutura de capital [da Raízen], e os controladores ainda buscam uma saída para normalizar seu nível de endividamento”. Ele citou ainda que “rumores apontam para venda de ativos (usinas)”.