
Após passar o pregão inteiro no campo positivo, o preço da soja caiu na bolsa de Chicago no fechamento desta sexta-feira (3/10). Os lotes com entrega para novembro recuaram 0,56%, para US$ 10,18 o bushel.
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Antes do fechamento, as cotações ensairam uma reação na bolsa, com o mercado à espera de um auxílio financeiro aos produtores dos EUA no montante entre US$ 10 bilhões e US$ 14 bilhões.
A maior parte da ajuda seria para produtores de soja, cujo maior cliente é a China, mas que não compra grão americano desde maio, quando as taxas foram anunciadas. As informações são do Wall Street Journal.
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Os operadores em Chicago também vivem a expectativa de um encontro entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping. A conversa poderia destravar o comércio agrícola entre os dois países.
Milho
O milho seguiu a trajetória da soja na sessão de Chicago e perdeu a força de alta no fechamento. Os lotes para dezembro caíram 0,65%, a US$ 4,19 por bushel.
As valorizações do milho estavam majoritariamente relacionadas com ajustes técnicos. Agora, o mercado volta a olhar para os fundamentos de oferta abundante, e deve permanecer nesse canal de baixa esperando novas notícias sobre a safra americana.
Trigo
O trigo avançou de maneira tímida na bolsa de Chicago. Os contratos para dezembro fecharam em alta de 0,10%, para US$ 5,1525 por bushel.
Análise da T&F Consultoria Agroeconômica destaca que o cereal avançou com operadores otimistas em relação às vendas para exportação e nos preços baixos do cereal para recomporem suas posições vendidas.
“A cotação do trigo, assim como os demais grãos, recebeu um incentivo extra com a promessa do governo americano de ajuda financeira e de pautar as exportações na próxima conversa entre os presidentes dos EUA e da China”, disse a T&F, em boletim.