
A trajetória de queda do cacau segue firme. Na manhã desta sexta-feira (3/10), os contratos futuros da amêndoa, com vencimento em dezembro, caem 3,92%, negociados a US$ 6.225 na bolsa de Nova York.
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Os preços estão pressionados pela boa expectativa de produção para a safra 2025/26, que começou em outubro na África. Agora, a cotação cede ainda mais após o governo de Gana, segundo maior produtor de cacau do mundo, anunciar aumento no preço pago aos cacauicultores locais. A Costa do Marfim, que lidera a produção global da amêndoa, também definiu um valor mínimo recorde a ser pago aos produtores.
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Segundo a Barchart, as medidas tomadas pelos governos da Costa do Marfim e de Gana devem incentivar as vendas e aumentar a oferta de cacau, resultando na queda dos preços.
Café
Após fechar o último pregão em queda de 1,51% — resultado de uma sessão marcada por realização de lucros —, o café volta a subir significativamente em Nova York. Os contratos futuros para dezembro operam em alta de 2,05%, cotados a US$ 3,8585 por libra-peso.
A tendência de alta permanece para os preços no mercado internacional, enquanto investidores aguardam por notícias mais positivas sobre o clima, que deve impactar o desenvolvimento da safra brasileira no ciclo 2026/27.
Açúcar
Os contratos futuros do açúcar demerara também operam em alta na bolsa de Nova York, com valorização de 1,04%. Os contratos com vencimento em março estão cotados a 16,57 centavos de dólar por libra-peso.
Algodão
Os contratos futuros de algodão operam estáveis, com leve queda de 0,06%. Os papéis da pluma com entrega para dezembro estão cotados a 65,04 centavos de dólar por libra-peso.
Suco de laranja
Por fim, os contratos de suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) caem nesta manhã. Os papéis mais negociados, com vencimento em novembro, estão cotados a US$ 2,3245 por libra-peso, com variação negativa de 0,60%.