
A SLC Agrícola vai aumentar a área plantada na safra 2025/26 em 13,6%, na comparação com a temporada anterior, totalizando 836,1 mil hectares. O aumento de área plantada reflete a aquisição da Sierentz do Brasil, divulgada em março.
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A companhia também informou que os custos por hectare orçados para a safra 2025/26 apresentam um aumento de 10,2% em relação ao orçado na safra passada.
Os principais impactos referem-se ao aumento do volume de fertilizantes para reposição de nutrientes no solo, e melhoria no pacote de defensivos.
As maiores elevações em custos são esperadas para o milho segunda safra (11,8%), soja (11,1%), e algodão segunda safra (10,5%),
Segundo a SLC, 57,1% dos custos na safra nova são indexados ao dólar, ante 56,8% na safra 2024/25. A taxa de câmbio usada para precificação foi de R$ 5,45, 0,9% acima da safra anterior. A inflação considerada para a nova safra foi de 4,85%.
Potencial produtivo
A companhia informou em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que as novas áreas arrendadas possuem bom potencial produtivo. Na safra atual será realizada a semeadura de soja e milho.
A área plantada de soja será aumentada em 13,8%, para 429,7 mil hectares. A SLC também vai expandir em 8,2% a área com algodão em pluma na safra de verão, para 103,3 mil hectares.
Para a segunda safra, a companhia planeja elevar o plantio em 28,9%, chegando a 158,2 mil hectares. O plantio de algodão na segunda safra está estimado em 96,4 mil hectares, o que representa aumento de 15,6%.
Saiba-mais taboola
A SLC estima incremento na produtividade da soja de 1,5%, para 4.036 quilos por hectare. Para o milho, a previsão é de alta de 2,6% na produtividade, para 7.738 quilos por hectare. E para o algodão, é esperado aumento de 1,2% na produtividade da primeira safra (2.066 quilos por hectare) e de 3,8% na segunda safra (1.982 quilos por hectare).
A companhia informou ainda que as operações de vendas antecipadas de soja chegam a 47,3% da produção estimada para a safra 2025/26. O índice para o algodão está em 25,1%, e para o milho, em 6,5% do total.
As operações de hedge de câmbio alcançam 27,8% da soja, 18,4% do algodão e 30,2% do milho previsto para ser produzido no ciclo 2025/26.