
Nas negociações das commodities agrícolas na bolsa de Nova York, o destaque desta sexta-feira (19/9) ficou com o café arábica. O contrato futuro para dezembro teve queda de 3,77%, cotado a US$ 3,6650 a libra-peso.
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De acordo com Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café, depois de uma alta expressiva nos preços em agosto, que impressionou os operadores de mercado, já havia expectativa de correção nos valores.
“Essa queda hoje é potencializada pelas chuvas no cinturão cafeeiro do Brasil e pela previsão de novas precipitações na próxima semana. A informação de que o Vietnã terá a maior safra dos últimos quatro anos, de 29,4 milhões de sacas, também motiva a forte correção”, diz Pancieri Neto.
Ainda na avaliação do corretor, a baixa para o café é potencializada pela pressão de alguns políticos dos EUA, que pedem o cancelamento das tarifas impostas contra produtos brasileiros. As sobretaxas ajudaram a impulsionar os futuros no mês passado.
Por fim, ele lembra que o cenário de médio prazo ainda indica aperto na oferta de café. “Ainda temos um horizonte de produção restrita. É preciso aguardar o pegamento da florada no Brasil, e também acompanhar as previsões no Vietnã, pois as chuvas, se confirmadas, podem atrasar o início da colheita no país”.
Suco de laranja
O suco de laranja avançou em Nova York após um ajuste técnico. Os contratos para novembro, que caíram 5,36% na véspera, fecharam a sessão desta sexta em alta de 1,41%, com o valor de US$ 2,4420 a libra-peso.
Açúcar
O açúcar se valorizou na sessão. Os papéis do demerara para março do ano que vem, os mais líquidos atualmente, fecharam em alta de 0,25%, com a cotação de 16,14 centavos de dólar por libra-peso.
Algodão
No mercado do algodão, os lotes para dezembro tiveram queda de 0,91% na sessão em Nova York, negociados a 66,29 centavos de dólar por libra-peso.
Cacau
O cacau recuperou parte das perdas na sessão da véspera e avançou na bolsa americana. Os contratos para dezembro fecharam em alta de 0,14%, a US$ 7.243 a tonelada.





