O café fechou a sessão em Nova York com preços em forte alta após novas preocupações com o clima e ainda movimentações do câmbio. Os lotes para dezembro avançaram 2,78% nesta sexta-feira (12/9), para US$ 3,9685 a libra-peso.
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De acordo com a Barchart, os preços do arábica subiram para uma máxima de quatro meses, devido à falta de chuvas nas regiões produtoras de café do Brasil, antes do início da floração dos cafeeiros. “A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que Minas Gerais, a maior região produtora de café arábica do Brasil, não recebeu chuvas na semana encerrada em 6 de setembro”.
Ainda segundo a consultoria, a valorização do real também é um fator positivo para os preços do café, já que a moeda brasileira atingiu hoje a maior alta em 15 meses em relação ao dólar. O real mais forte desestimula as exportações dos produtores de café do Brasil.
Cacau
O cacau segue com movimento volátil na bolsa de Nova York. Os contratos da amêndoa para dezembro fecharam em queda de 1,43%, cotados a US$ 7.420 a tonelada.
Suco de laranja
O suco de laranja avançou após uma queda de quase 5% na véspera. Os contratos para novembro fecharam em alta de 1,67%, cotados a US$ 2,4635 a libra-peso.
Algodão
Os dados mais recentes sobre a produção de algodão americana tiveram pouco impacto na formação de preço em Nova York. Os contratos da pluma para dezembro avançaram 0,16%, a 66,83 centavos de dólar libra-peso.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) aumentou em 0,1% a estimativa mensal para a safra da pluma no país, para 2,88 milhões de toneladas no ciclo 2025/26. As exportações foram mantidas em 2,61 milhões de toneladas. Para a safra mundial, houve acréscimo de 0,9% na estimativa de colheita, que deverá atingir 25,62 milhões de toneladas.
Açúcar
No mercado do açúcar, os papéis do demerara para março do ano que vem, atualmente os mais negociados, tiveram alta de 0,12%, cotados a 16,52 centavos de dólar a libra-peso.