
Na bolsa de Nova York, a sessão foi marcada por pouca oscilação nos preços do cacau. Nesta quinta-feira (11/9), os contratos da amêndoa com entrega para dezembro fecharam o dia em alta de 0,80%, com o valor de US$ 7.528 a tonelada.
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De acordo com o site Mercado do Cacau, além de informações sobre o cenário macro na Europa e nos EUA, o mercado também acompanha dados sobre os estoques certificados em Nova York, que somam pouco mais de 2,1 milhões de sacas.
“Essa queda nos estoques, embora relevante, não foi suficiente para reverter o sentimento de pressão sobre os preços, reforçando a percepção de mercado lateralizado”, destaca análise da publicação.
Outro fator que segue no radar são as condições para o início da safra 2025/26 no oeste da África, que começa em menos de um mês. Até o momento, não há relatos que gerem preocupação adicional ao mercado.
Café
O café fechou a sessão em Nova York com preços praticamente estáveis. Os lotes para dezembro caíram 0,21%, para US$ 3,8610 a libra-peso.
O mercado ainda permanece volátil, olhando para questões como as tarifas sobre produtores brasileiros, e ainda as perspectivas para a safra de café no país em 2026/27, que permanecem positivas.
“Nas próximas semanas, o mercado deve acompanhar de perto o regime de chuvas e a florada, fatores que podem influenciar os preços caso haja risco ao potencial produtivo”, destaca o Rabobank, em relatório.
Suco de laranja
Investidores embolsaram lucros no mercado de suco de laranja. Os lotes para novembro tiveram queda de 4,72%, cotados a US$ 2,4230 a libra-peso. O movimento de pressão aos preços aconteceu mesmo com o recente corte sobre as projeções de safra no Brasil, maior exportador mundial de suco.
Açúcar e algodão
No mercado do açúcar, os papéis do demerara para outubro tiveram queda de 0,69%, cotados a 15,82 centavos de dólar a libra-peso. Em sentido contrário, os futuros do algodão subiram, leve alta de 0,07%, com o papel para dezembro negociado a 66,72 centavos de dólar libra-peso.