A produção brasileira de ração animal atingiu 42 milhões de toneladas no primeiro semestre deste ano, o que representou um crescimento de 2,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo números divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).
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Desse total, 18,9 milhões de toneladas foram destinadas à avicultura de corte, alta de 0,5%. O setor, segundo o diretor do Sindirações, Ariovaldo Zani, foi impactado pelas restrições das exportações brasileiras após a identificação de focos de gripe aviária.
Na avicultura de postura, foram 3,7 milhões de toneladas no período, alta de 3,2% na comparação com igual período do ano passado, acompanhando o aumento de 3,3% no alojamento de poedeiras no país.
Outras 10,6 milhões de toneladas foram destinadas à suinocultura, alta de 2,1%, enquanto na pecuária foram vendidas 3,7 milhões de toneladas de rações para vacas em lactação, alta de 8,1%, e 2,75 milhões de toneladas para pecuária de corte, avanço de 4,8%.
Para aquicultura, foram 892 mil toneladas no período, alta de 5,7%, segundo o Sindirações. “Esse resultado reflete os desafios enfrentados pela cadeia produtiva de peixes nativos e exóticos, marcada por um cenário de vendas abaixo do esperado e preços reduzidos, especialmente no caso da tilápia. A conjuntura econômica, aliada à dinâmica do mercado, trouxe obstáculos adicionais para os produtores”, destacou Zani em nota.