Após acumular alta superior a 5% na última semana, a soja inicia a segunda-feira (18/8) com leve queda na Bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em novembro recuam 0,1%, negociados a US$ 10,4150 por bushel.
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Segundo a consultoria Granar, o recuo é influenciado pelas chuvas registradas em regiões produtoras dos Estados Unidos, além de um movimento de realização de lucros por parte dos investidores. A ausência de compras por parte da China da nova safra americana, mesmo após a renovação da trégua tarifária, segue como fator de pressão sobre as cotações.
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O milho apresenta leves oscilações nesta abertura de semana. Os contratos para dezembro registram alta de 0,06%, cotados a US$ 4,0550 por bushel.
O mercado permanece influenciado pela expectativa de uma colheita recorde nos Estados Unidos, o que demandará forte absorção tanto interna quanto externa para conter um possível aumento dos estoques finais. Também pressiona os preços a intensificação das exportações brasileiras, com a safrinha entrando em sua fase final de colheita nos campos do país.
O trigo opera em alta de 0,43%, a US$ 5,2925 por bushel nos contratos com vencimento em dezembro, após encerrar a sexta-feira com a quarta semana consecutiva de perdas.
O avanço atual é atribuído a compras de oportunidade. No entanto, o mercado ainda é pressionado pela entrada da oferta dos países exportadores do hemisfério norte no circuito comercial, pelas boas condições para o avanço da colheita de primavera nos Estados Unidos e pela revisão positiva das estimativas privadas de produção na Rússia. Também pesa a possibilidade de que as exportações russas ganhem ritmo, após um início mais lento no ciclo 2025/26.