A Companhia Docas do Ceará (CDC) iniciou tratativas com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPOR) para licitar uma nova área no Porto de Fortaleza. O espaço em negociação é o MUC 05, que possui cerca de 35 mil metros quadrados e atualmente é utilizado para movimentação de granéis sólidos minerais, como clínquer e coque de petróleo.
As discussões avançaram nesta semana, durante reuniões realizadas entre quarta (14) e quinta-feira (15), quando uma comitiva do MPOR esteve em Fortaleza para encontros com a CDC e uma visita técnica às instalações portuárias.
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O projeto prevê que a futura arrendatária seja responsável por investimentos em infraestrutura, incluindo a construção de um novo armazém de 10 mil metros quadrados – quase o dobro do espaço atual, que possui 6 mil metros quadrados. A expectativa é que a empresa vencedora da licitação tenha expertise na movimentação de granéis sólidos minerais, insumos essenciais para a produção de cimento e, consequentemente, para o setor da construção civil.
Atualmente, o coque de petróleo movimentado no terminal cearense é importado dos Estados Unidos e distribuído para indústrias locais. Já o clínquer, produzido no Ceará, é comercializado para outros estados brasileiros. De acordo com o MPOR, a licitação da área deve ocorrer em 2026, dentro do Programa de Arrendamentos Portuários do Governo Federal.
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Além de modernizar a infraestrutura do Porto de Fortaleza, o arrendamento deve gerar receitas fixas para a Companhia Docas e impulsionar a competitividade logística da região.
A comitiva do MPOR foi formada pelo coordenador-geral de Arrendamentos Portuários da Secretaria Nacional de Portos, Carlos Magno Filho, e por técnicos do Laboratório de Transportes e Logística da Universidade Federal de Santa Catarina (LabTrans/UFSC), responsável pela elaboração do projeto. A equipe incluiu o gerente de projetos Rodrigo Nohra, a líder técnica Daniele Sehn, o especialista em meio ambiente José Pedro Francisconi Júnior e o economista Bruno Duarte.
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