
Durante reunião do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se emocionou ao relembrar momentos da infância e juventude marcados pela fome, e fez um forte alerta sobre o risco de retrocessos sociais no Brasil.
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“Se a gente deixar o governo e entrar uma coisa qualquer nesse país, a fome volta outra vez”, declarou o presidente, aos prantos. Em tom contundente, Lula afirmou que a fome deveria ser tratada como uma violação constitucional: “Num governo que tiver alguém passando fome, tem que decapitar o presidente”, disse, arrancando reações do público presente.
Lula recordou o tempo em que trabalhou na indústria Villares, na década de 1960, e passava fome no turno de trabalho:
“Eu imaginava mordendo o sanduíche de mortadela dos colegas, mas tinha vergonha de dizer que estava com fome”. Ainda mais emocionado, relatou que comeu pão pela primeira vez apenas aos sete anos de idade.
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No mesmo evento, o presidente também abordou a relação com os Estados Unidos e criticou o recente tarifaço anunciado pelo presidente Donald Trump, afirmando que a decisão teve motivações eleitorais.
Lula disse que vai convidar Trump para a COP 30, em Belém, e destacou que ninguém pode lhe dar “lição de negociação”. Em sua fala, reforçou ainda a defesa da soberania dos países e do multilateralismo, criticando a tendência de interferências unilaterais nas decisões internas de outras nações.
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