
O número de fusões e aquisições realizadas no setor de agronegócios diminuiu 28,6% nos seis primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo intervalo de 2024. Segundo levantamento da KPMG, foram fechadas cinco operações de janeiro a junho — um ano antes, haviam sido sete. A pesquisa é feita trimestralmente pela KPMG com 43 setores da economia.
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No agronegócio, o segmento de fertilizantes teve quatro operações no período, uma queda de 20% em relação ao mesmo intervalo de 2024, quando foram feitos cinco negócios. Já o segmento de açúcar e etanol registrou uma transação no semestre — no primeiro semestre do ano passado, foram duas operações.
Ainda de acordo com o levantamento, das cinco transações entre janeiro e junho, quatro envolveram estrangeiros que adquiriram capital de uma companhia estabelecida no país, enquanto uma operação foi de uma empresa de capital nacional que comprou, de estrangeiros, capital de companhia no exterior.
“Esse recuo reflete um ambiente marcado pela cautela dos investidores, impactado por desafios macroeconômicos e pelo atual patamar elevado das taxas de juros, que limitaram os investimentos no segmento”, disse Alan Riddell, sócio da KPMG.
“Apesar da queda observada, o agronegócio mantém seu perfil atrativo para investidores, especialmente devido ao seu papel vital na produção de alimentos numa perspectiva global, no aumento da sua eficiência operacional e no avanço dos padrões de sustentabilidade que estão sendo aplicados”, afirmou.